Na margem sergipana do rio São Francisco, existe um povoado chamado Saúde, no município de Santana do São Francisco (a 116 km de Aracaju – SE), onde muita gente vai para tomar banho nas água doce e limpa do “Velho Chico” e comer peixe e camarão nele pescados.
Há bastante espaço nas proximidades da margem, onde há bares e restaurantes, e grupos de jovens de vários municípios de Sergipe acampam lá. Da localidade, partem em passeios de barcos pelo rio e na volta banham-se.
Se você quer paz e tranquilidade, vale ir nos dias de semana, os chamados dias de trabalho. Nos finais de semana muita gente vai para Saúde e lotam a Prainha, que é uma das mais movimentadas do rio São Francisco em Sergipe.
Por causa da profundidade, a área de banho é demarcada, mas há espaço para todos. Mas respeite a demarcação, pois a água que vem da Usina Hidrelétrica de Xingó ganha velocidade em seu percurso e segue rumo a foz do “Velho Chico”, em Brejo Grande (SE).
Dá para aproveitar a visita e conhecer o espaços de produção de artesanato em barro, na sede do município. Há obras de vários artesãos. Mas José Roberto Freitas, o Beto Pezão é o mais conhecido dentro e fora de Sergipe. Ele é um escultor nascido em Santana do São Francisco.
Beto conta que aprendeu a esculpir aos 6 anos, com seu pai. Até hoje cria suas obras inspiradas na vida do sertanejo e em temas sacros. Os pés grandes são a principal característica da sua arte e por isso ganhou o apelido “Beto Pesão”.
Contam historiadores sergipanos que os primeiros ocupantes da região foram os holandeses, que “vieram no final do século XVII, disfarçados de Jesuítas, em busca de ouro e pau Brasil”, que não existem na região. E lá ficaram até serem expulsos pelos Portugueses.
Em meados de 1730, começaram a chegar os primeiros colonizadores da região e hoje o município tem uma população de pouco mais de 7 mil habitantes.
