Não se pode deixar de reconhecer o esforço que tem sido feito pelo Governo do Estado através da negociação de dívidas para ajudar as empresas a saírem da crise. A Secretaria da Fazenda passou praticamente todo o ano de 2019 apresentando condições diferenciadas para quitação dessas pendências, o que possibilitou a recuperação fiscal de mais de 3.000 empresas em Sergipe. Agora o governo está com um Refis para ICMS e IPVA que concede redução de até 95% das multas e 80% dos juros com prazos de pagamento de até 120 prestações. São ações que promovem o estímulo à economia e à geração de empregos e renda no Estado.
TCE: Situação lamentável
O Tribunal de Contas de Sergipe deve aprender alguma lição sobre o caso Flávio Conceição e Clóvis Barbosa. Essa instituição tem nome de tribunal mas não é a Justiça. Diante do escândalo vergonhoso envolvendo o conselheiro baiano no começo do governo de Déda, da enorme quantidade de provas contra ele e da enorme repercussão negativa na mídia e na opinião pública, o TCE decidiu aposentar o conselheiro do “docinho de leite” e imediatamente empossar Clóvis Barbosa, que não tinha nada a ver com o problema. Os conselheiros esqueceram que a verdade jurídica pode ser muito diferente dos fatos tidos como evidentes, óbvios. Pois bem, apesar de tudo, a justiça decidiu que Flávio Conceição deve reassumir o seu posto no TCE e o tribunal perde um dos seus melhores conselheiros de sua história. Lamentável!
Sergás poderá ser privatizada
O governador Belivaldo não demonstra interesse em vender a Companha de Saneamento der Sergipe (Deso) e muito menos ainda o Banco do Estado (Banese). A cereja do bolo privatizável sergipano parece estar na Sergás. Mas ainda é cedo para qualquer iniciativa, conforme um parlamentar da base aliada.
Servidores irritados
Os servidores públicos não estão nada contentes especialmente com medidas que podem ser aprovadas em seu desfavor. A primeira delas é o fim da estabilidade no emprego e a outra é redução de seus salários pelo presidente Bolsonaro. Em nome da recuperação da economia, o governo federal tem feito muitos e restrições e a atividade não decola. Faz sentido.
Tensão política e religiosa
Religião é mesmo um tema que divide as pessoas. Os seus líderes no Brasil deveriam buscar o diálogo entre elas, mas, com o polarização política do país, o que é muita competição e esforços para fortalecimento de cada grupo religioso. Com certeza, alguma forma de diálogo inter-religioso ajudaria a baixar a tensão política. Os mais agressivos são os membros das religiões pentecostais. O equilibrado papa Francisco tem mostrado que o diálogo é o caminho para pacificar esse país.
Coronelismo e dominação
O cientista político e historiador Ibarê Dantas republicou o seu clássico brasileiro “Coronelismo e dominação”. Essa segunda edição está revista e ampliada. Nessa nova edição foram incluídos, além de uma nova apresentação escrita pelo próprio autor, vários anexos, isto é, “Amostras do Diário do Juiz, Carta do Deputado Manuel Teles ao Governador Leandro, Telegrama do Governador Leandro Maciel ao deputado Manuel Teles respondendo sua carta, Entrevista de Chico de Miguel ao Jornal de Sergipe, Carta de Chico de Miguel aos eleitores, e, Prefeitos de Itabaiana”. O livro é leitura obrigatória para todos interessados em política sergipana. Sobre o diário do juiz estadual José Bezerra dos Santos, o autor publicou artigo sobre esse documento no Jornal da Cidade na semana passada. Embora Ibarê Dantas sempre diga o contrário, ele é uma fonte que nunca seca!
Cidade mal planejada
Aracaju é uma cidade mal planejada e construída para bicicletas, motos e veículos de tração animal. Seus idealizadores não pensaram nas grandes avenidas e bulevares já existentes na Europa do século XIX. Como resultado disso, aí estão os engarrafamentos e os congestionamentos por causa de suas ruas estreitas. É para dar uma resposta a esses problemas que o prefeito Edvaldo Nogueira está alargando e aumentando as faixas da avenida Rio de Janeiro, onde ainda podem ser vistos os trilhos da empresa ferroviária Leste Brasileiro. Além disso, ordenou a derrubada das árvores da avenida Hermes Fontes para, também, aumentar o número de faixas daquela artéria, com o objetivo de desafogar o trânsito naquela parte da cidade. Tem gente apoiando e criticando a medida. Ele teria interesse em plantar muitas árvores novas para compensar esse “desmatamento” fora da Amazônia.
Óleo sem fim
Você ouviu alguém ou alguma autoridade dizer que as manchas de petróleo não têm mais chegado ao litoral de Sergipe? Essa é uma história que ainda não terminou. Embora em menor quantidade, o ouro negro tem aportado em nossas praias e vai continuar nos incomodando por longo tempo, mesmo que não seja na sua forma sólida. Um pouco de prudência não faz mal à saúde de ninguém.
Governo sem dinheiro
Em qualquer parte do mundo, em tempos de crise econômica, os governistas sempre dirão que os cofres estão vazios, enquanto as oposições vão dizer que, sim, o governo tem dinheiro e não prioriza o seu uso para atender as necessidades dos servidores públicos e da população em geral. Se for véspera de disputa eleitoral, as oposições acrescentarão que o dinheiro está guardado, bem guardado, para ser usado nas eleições. No caso sergipano, as oposições dentro e fora do Parlamento precisam ter mais cautela com esse discurso. O governo estadual está mesmo quebrado, fazendo das tripas o coração para fazer frente às despesas que não param de aumentar.
Sempre devendo
O próprio governador Belivaldo expôs em seu “Papo Reto” que vinha paganbd9o dívidas dos prestadores de serviços a cada cinco meses. A situação melhorou um pouco passou a fazer de três em três meses e agora trabalha para fazer isso mês a mês. O Estado quer colocar em, prática esse quadro bom em 2020.
Matança em Paraisópolis
Chocou o país inteiro a matança ocorrida na favela paulistana de Paraisópolis. Falou-se que havia no local da festa cerca de 5 mil pessoas. Ali morreram 9 pessoas, todas jovens, com um futuro pela frente. Quando os resultados das investigações serão divulgados? E nesse tipo de ação desastrosa da PM do governador Dória que ele chama na publicidade de “São Paulo, um estado de respeito”? O que aconteceu é ausência de estado de direito. Não faz mal lembrar que os governadores do Rio de Janeiro e São Paulo tinham o mesmo discurso sobre o combate à violência, seguindo a cartilha do presidente Bolsonaro. Essa forma de “mostrar serviço” só cabe em ditaduras e em regimes totalitários. Alto lá, Dória!