Eliane decepcionada
Quem anda muito decepcionada com a política e com alguns amigos é a vice-governadora Eliane Aquino (PT). Esse desencantamento surgiu depois desse atrito com o governador Belivaldo Chagas (PSD), gerado pela saída de Leda Lúcia da Secretaria de Estado da Inclusão. Ela teria dito para alguns amigos “maldita hora em que aceitei ser vice-governadora”. Mas tem evitado referências ao governador. Ainda assim, os amigos leais desejam vê-la deputada federal em 2022.
Posses nos municípios
Serão empossados nesta sexta-feira, 1º de janeiro de 2021, os prefeitos, vices e vereadores dos outros 75 municípios sergipanos, eleitos em 15 e 29 de novembro de 2020. Os atos de posses evitarão grandes festa comemorativas. Isso é motivado pela pandemia de covid-19 e também por causa da crise financeira que atinge as prefeituras.
Fica ou sai?
Uma pergunta que tem sido feita nos meios políticos frequentemente: Belivaldo fica no governo até o fim do mandato ou sai antes para candidatar-se? Pela lógica dos seus aliados, ele deve ficar até o fim do mandato para impedir que Eliane Aquino possa fazer uso da máquina para beneficiar os seus correligionários e aliados, que poderão não ser os mesmos do atual governador sergipano.
A outra opção
Há quem comente que, se não se afastar do governo, Belivaldo poderá ser indicado pelo seu candidato a governador, caso esse seja eleito, para a primeira vaga no Tribunal de Contas do Estado de Sergipe. Isso é pura especulação, mas é algo que poderá acontecer.
Morre Cleonâncio
O ex-deputado federal, Cleonâncio Fonseca, liderança política em Boquim e municípios circunvizinhos, morreu nas primeiras horas deste dia 1º de janeiro de 2021. Ele estava em casa, em condomínio da Zona de Expansão de Aracaju (povoado Mosqueiro). A enfermeira que cuidava dele informou à família que foi modificar a posição em que o ex-líder político da região Sul de Sergipe se encontrava na cama e percebeu que ele tinha morrido. Fonseca, que é o irmão mais velho do tambpem ex-deputadi9 estadual Venâncio Fonseca, tinha 83 anos.
Mais impopular
O governador Belivaldo Chagas acordará no dia primeiro de janeiro muito mais impopular. Aumentou diversos impostos, especialmente aqueles do DETRAN. Os servidores públicos estaduais não estão contentes com as perdas em suas aposentadorias. “Chegou pra resolver”, mas tem tornado a vida dos sergipanos mais difícil!
Os opositores
Sem sombra de dúvida, os maiores opositores do governador Belivaldo Chagas são o ex-senador Antônio Carlos Valadares, o ex-deputado federal Valadares Filho e o deputado estadual Georgeo Passos. Eles sempre batem de frente e conseguem causar algumas irritações.
Edvaldo governador
Edvaldo Nogueira tem sido um bom prefeito de Aracaju. Poderá ele ser candidato a governador em 2022? Ele deve alimentar esse projeto, mas esse sonho pode se tornar distante pelo fato de ele sempre ter sido “um político aracajuano”. Tem uma fila de políticos que já ganharam eleições estaduais e espalham aos quatro ventos a sua intenção de concorrer ao governo estadual. Mas, quem sabe…
Sempre presente
O deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) deseja ser a opção única do grupamento governista à sucessão do governador Belivaldo. Ele circula pelos municípios sergipanos com muita frequência e se faz presente aos eventos organizados por aliados e/ou possíveis aliados. É um político muito presente e disso as lideranças do interior gostam.
2021 começa mal
As notícias sobre a economia brasileira para 2021 não são melhores. O Brasil lembra um carro velho que não quer “pegar” e não tem quem queira dar um empurrão. Os economistas falam em inflação mais alta e desemprego de mais de 14 milhões de pessoas sem trabalho. Não renovar o auxílio emergencial significará menos consumo, menos renda e uma economia tendo problemas para engatar a primeira.
Homenagens não merecidas
Passando dias atrás pelas praças Olímpio Campos e Fausto Cardoso, este colunista pensou que é preciso trocar os nomes das duas praças. Quem foi Olímpio Campos? Um político, que também era padre, chefe de oligarquia e que foi assassinado por Fausto Cardoso, que pretendia assumir o governo do estado. Fausto era um golpista. Se dizia anti-oligárquico. Ambos exerciam mandatos federais na então capital do Brasil que era o Rio de Janeiro. Filho de Olímpio Campos, ou parente dele, em ato de vingança, matou Fausto Cardoso também à bala. A classe políticas então deu nome das duas principais praças de Aracaju aos dois mortos. Nenhum dos dois merece uma tal homenagem. Que tal trocar esses dois nomes por outros? Para a praça da Catedral, esta coluna sugere o nome do Papa Francisco. Para a praça onde está a Assembleia Legislativa, este colunista indica o seguinte nome: Praça da República ou Praça da Democracia, como pode ser observado na maioria das capitais brasileiras.
Fora de festas
Os políticos adoram ser vistos em festas, em procissões e em eventos em geral. A regra em que se baseia essa necessidade é a seguinte: quem não é visto, não é lembrado. A coisa mudou muito com a pandemia: não tem político querendo aparecer em festas como aquelas que ocorreram por ocasião do Natal e seguirão com o réveillon!
Esperando a xepa
No mercado de compra e venda de vacinas contra a COVID-19 é muito maior a procura do que a oferta, pois, embora trabalhando vinte e quatro por vinte e quatro horas, a procura não para de crescer. As empresas multinacionais farmacêuticas trabalham com ordem cronológica de pedidos e não conseguem dar conta da demanda O mundo tem quase duzentos países reconhecidos pela ONU correndo atrás dessa vacina. Até agora o Brasil não tem nada. “Pra que essa pressa?”, perguntou o presidente. O que ele está pensando? Os sergipanos e os demais brasileiros não merecem esse gasto com vacina? Ou será que ele espera o “fim da feira” para comprar a vacina mais barata?