Coluna Primeira Mão

Há muitas queixas

Servidores públicos de municípios cujos prefeitos não pagaram o salário de dezembro andam manifestando insatisfação nas redes sociais. Há muitos casos, mas o município mais citado parece ser Salgado, administrado até o dia 31 de dezembro por Duílio Siqueira.

Homenagens não merecidas – Reação 1

Olá Eugênio, estou inteiramente chocada com o comentário do seu blog sobre as denominações das praças centrais de Aracaju. Revela total desconhecimento da história de Sergipe e dá informações falsas. Também revela desconhecimento das batalhas da memória travadas num período importante da nossa história, pois as denominações quiseram fixar para as gerações futuras a tragédia que Sergipe viveu na República Velha. Que proposta é essa que quer apagar essa memória? Sugiro ler o meu livro “Impasses do Federalismo Brasileiro: Sergipe e a Revolta de Fausto Cardoso”. A segunda edição ainda está à venda no Instituto Histórico, instituição de 107 anos, cujos fundadores consagraram a tríade Tobias Barreto, Silvio Romero e Fausto Cardoso como os maiores nomes entre os sergipanos. Como é que a denominação da Praça Fausto Cardoso não tem nada a ver?

Um abraço,

Terezinha Oliva

Homenagens não merecidas – Reação 2

Em reação a uma pequena nota postada no nosso blog sobre a necessidade de trocar os nomes das duas principais praças de Aracaju (Praça Olímpio Campos e Praça Fausto Cardoso), a professora aposentada da UFS, Terezinha Oliva, se disse “chocada” com nossa proposta e nos dirigiu três críticas iniciais (“Revela total desconhecimento da história de Sergipe”, “Dá informações falsas” e “Desconhecimento das batalhas da memória travadas num período importante de nossa história”).

De acordo com ela, o sentido de chamar as duas praças pelos nomes de Olímpio Campos e Fausto Cardoso foi “fixar para as futuras gerações a tragédia que viveu na República Velha”. Acusa-nos em seguida de querer “apagar essa memória” e sugere que leiamos o seu livro sobre o assunto. Finaliza dizendo que os fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe consagraram Fausto Cardoso como sendo um entre os três “maiores entre os maiores nomes de Sergipe”, ao lado de Tobias Barreto e Sílvio Romero.

O que podemos dizer à brilhante e estimada professora? A respeito das três primeiras acusações, não diremos nada porque se trata de “acusações retóricas” e lamentamos que ela nos tenha em tão baixa conta intelectual. A professora em sua indignação escrita exclui o nome de Olímpio Campos, o que mostra que o seu interesse é por Fausto Cardoso. Ela parece concordar que a Praça da Catedral seja renomeada como Praça Papa Francisco.

Não é nossa intenção negar todos os méritos intelectuais e profissionais de Fausto Cardoso. O que nos importa é que ele deu um golpe de Estado e assumiu o governo do Estado à força. Se foi morto por tropas federais tentando restabelecer a ordem, isso não faz dele um herói político. Se em outros estados essa prática política foi bem-sucedida, nada temos a ver com isso. Se a sua morte levou ao assassinato de Olímpio Campos, é também lamentável.

Não tomamos partido nessa briga oligárquica. A história de Sergipe é rica em crimes políticos. O nome e a estátua podem ir para outra praça. A praça onde está a Assembleia Legislativa precisa voltar a ser chamada como era antes: Praça da República!

Um abraço!

Eugênio Nascimento

Homenagens não merecidas

A nota que gerou a polêmica é essa a seguir, que foi reformulada para se tornar mais esclarecedora.

“Passando dias atrás pelas praças Olímpio Campos e Fausto Cardoso, este colunista pensou que  é preciso trocar os nomes das duas praças. Quem foi Olímpio Campos? Um político, que também era padre, chefe de oligarquia e que foi assassinado por parentes de Fausto Fausto Cardoso. Fausto Cardoso se dizia contra a dominação oligárquica num Brasil totalmente oligárquico. Ambos exerciam mandatos federais na então capital do Brasil que era o Rio de Janeiro. Fausto Cardoso deu um golpe de Estado e se tornou governador de Sergipe, acreditando que teria o apoio do governo federal. Ao invés disso, tropas federais foram enviadas a Sergipe para restabelecer a ordem política, quebrada por Fausto Cardoso, que não fora eleito governador. Ele resistiu à ação dos militares e foi morto por um tiro. A classe política então deu nome das duas principais praças de Aracaju aos dois mortos. Por sua aventura política, Fausto Cardoso jamais poderia ser considerado herói político sergipano. Nenhum dos dois merece uma tal homenagem. Que tal trocar esses dois nomes por outros? Para a praça da Catedral, esta coluna sugere o nome de Praça Papa Francisco. Para a praça onde está a Assembleia Legislativa, este colunista indica o seguinte nome: Praça da República, como era chamada antes das duas mortes.

Muito a fazer

Para um mandato de três anos, Irma Karla será empossada na próxima terça-feira, 05, às 9h, na Presidência do Sindicato dos Guias de Turismo de Sergipe (SINGTUR-SE). Antes da posse, às 8h, acontecerá a eleição.

Ela terá muito a fazer. Veja as propostas:

1) Atualização do Estatuto;

2) Reestruturar o Sindicato e reabilitar o convênio de cessão de uso pelo espaço, físico incluindo acessibilidade;

3) Fazer um site e disponibilizar filiação on-line;

4) Realizar blitz de Orientação e conscientização sobre a importância do profissional nas excursões;

5) Curso de Gestão Sindical;

6) Enviar Proposta do Decreto para o Governo sancionar com base na lei estadual;

7) Oficinas de línguas (libras, oratória, inglês, espanhol e português) e um curso visando como trabalhar a questão da acessibilidade, como nos adequarmos para promovermos a oferta para esse público;

8) Pleitear junto a Prefeitura de Aracaju e SMTT – Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, mais áreas destinadas a estacionamento de ônibus de turismo;

9) Realizar FAMTOUR’s (Treinamento) com mais frequência para novos roteiros, atrativos e destinos;

10)Verificar junto à Prefeitura quem serão os órgãos fiscalizadores para colocar em prática a Lei Municipal;

11)Debater, redigir e entregar a um deputado proposta de lei estadual que regulamente o Ecoturismo em Sergipe, para que ele submeta como projeto de lei na Assembleia Legislativa; 12)Fazer um cadastro de todas agências e Guias que operam roteiros em áreas naturais;

13)Realizar treinamento de reciclagem de conhecimentos periodicamente, para aprimorar a qualidade do conhecimento que os Guias que atuam em atrativos naturais dominam e transmitem;

14)Firmar parceria com ICMBio, IBAMA, órgãos estaduais de meio ambiente, para alinhar as atividades de Ecoturismo com as normas ambientais de Unidades de Conservação e outras áreas naturais;

15)Fazer convênios com o Sistema S para descontos nos cursos aos sindicalizados;

16)Firmar parceria com IFS e UFS para elaboração conjunta de estudos de capacidade de carga de trilhas e atrativos naturais, realização de cursos e visitas técnicas;

17)Negociar com empresas um plano de Saúde, para oferta de planos para a categoria;

18)Fazer parcerias com Empresas de Eventos.

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