Criação da Comissão de Enfrentamento à Pandemia é rejeitada

O requerimento do vereador Pastor Diego (PP) para a criação da Comissão de Enfrentamento à Covid-19 não foi aprovado pelos parlamentares na votação ocorrida em sessão plenária nesta quarta-feira, 17, mas ele continuará acompanhando de perto as ações do Município no combate à pandemia. Foram 15 votos contrários e oito positivos pela criação da Comissão específica, que tinha como objetivo contribuir com a fiscalização e o desenvolvimento de ações em combate à pandemia.

“O foco era verificar o plano de vacinação, a ocupação dos hospitais, a retomada da economia e os trabalhos sociais devido à crise que a sociedade está enfrentando. Lamentavelmente o requerimento foi rejeitado, mas a nossa luta não pára. Vamos continuar trabalhando para servir com verdade em prol da população de Aracaju”, disse o parlamentar.

Os vereadores que votaram de forma contrária entenderam que não era adequado criar uma Comissão e sim uma Frente Parlamentar, tendo em vista que na Câmara de Vereadores de Aracaju (CMA) já existe a Comissão de Saúde, que é integrada a de Direitos Humanos, Assistência Social e Defesa Do Consumidor.

“Eu confesso que questionei e discordei da maioria porque a frente parlamentar não tem previsão regimental e, com isso, torna-se uma frente informal. Já a Comissão tem previsibilidade e, por força de regimento, tem poder para fazer convocações e solicitações. O que daria total amplitude ao trabalho que pretendia ser realizado com a Comissão de Enfrentamento à Pandemia”, frisou.

O vereador Pastor Diego informou, ainda, que entende a importância da Comissão de Saúde, Direitos Humanos, Assistência Social e Defesa Do Consumidor da Câmara de Vereadores de Aracaju (CMA), mas o que o momento pede é uma atuação mais firme e específica no enfrentamento da pandemia na cidade.

“A gente poderia tomar como exemplo o que tem acontecido em muitas capitais do nosso país, que têm uma Comissão específica, voltada para tratar somente das ações de combate ao Covid-19, com fiscalizações e propondo políticas públicas. Então, infelizmente, eu entendo que a gente perde não tendo uma Comissão, pois a frente parlamentar se torna um trabalho informal, sem força regimental”, disse.

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