Correntistas do Banco do Estado de Sergipe (Banese) tiveram dados cadastrais das chaves Pix vazadas, informou hoje (30) à noite o Banco Central (BC). Em comunicado, a autoridade monetária informou que não foram expostos dados sensíveis, como senhas, valores movimentados e saldos nas contas.
Segundo o BC, as informações obtidas foram de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos nem acesso às contas ou a outras informações financeiras. As pessoas com dados vazados serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo da instituição financeira, sem avisos por chamadas telefônicas, aplicativos de mensagem, SMS ou e-mail.
De acordo com o comunicado, o vazamento decorreu de “falhas pontuais” nos sistemas do Banese. O BC informou ter adotado as ações necessárias para a apuração detalhada do caso e aplicará as medidas sancionadoras previstas na regulação.
A autoridade monetária esclareceu que a divulgação do vazamento de dados cadastrais do Pix não é exigida pela legislação, porque tem pouco impacto para os usuários. Mesmo assim, decidiu comunicar o incidente por ter compromisso com a transparência.
Explicação Banese
O Banese comunicou que sua área técnica detectou consultas indevidas a dados relacionados a 395 mil chaves PIX, exclusivamente do tipo telefone, de não-clientes do banco, a partir do acesso de duas contas bancárias de clientes do BANESE. O banco informa que essas consultas não afetaram a confidencialidade de senhas, histórico de transações ou demais informações financeiras de seus clientes.
Em conjunto com o Banco Central, o Banese tem trabalhado na comunicação e apuração dos fatos, assim como na implementação de mecanismos de segurança visando evitar que casos semelhantes voltem a ocorrer.
Créditos: Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
Com dados divulgados pela assessoria do Banese