O mercado de trabalho sergipano criou 13.956 postos com carteira assinada em 2021, resultantes de 104.591 contratações e de 90.635 demissões. O resultado foi melhor do que o do ano anterior, quando registrou um saldo negativo de 4.924 vagas.
O estoque de empregos ficou em 282.169 postos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (31) pelo Ministério do Trabalho e analisados pelo Observatório de Sergipe/ Superplan.
Em dezembro, Sergipe encerrou o mês com a perda de 566 empregos com carteira assinada. O saldo negativo foi puxado pela indústria (-485), serviços (-249) e agropecuária (-146) que, somando, fecharam 880 vagas. Em contraste, comércio e construção abriram 314 vagas.
Comércio é destaque na criação de empregos
Dos cinco setores observados, todos geraram empregos em 2021. Comércio liderou com a abertura de 4.942 postos. Na sequência, vem construção (2.831), serviços (2.811), agropecuária (1.813) e indústria (1.559).
No comércio, o saldo positivo foi impulsionado, principalmente, pelo varejista (3.417). Na construção, o destaque foi a atividade construção de edifícios (2.479). Já o resultado do setor de serviços foi puxado pelas atividades profissionais, científicas e técnicas (923), alojamento e alimentação (894) e informação e comunicação (746)
- Municípios que mais geraram emprego no ano: Aracaju (6.022), Capela (1.263) e Itabaiana (1.123).
- Municípios que mais perderam emprego: São Cristóvão (-166), Japaratuba (-105) e Itaporanga D’Ajuda (-103).
Cenário Nacional
O Brasil fechou o ano com a abertura de 2,73 milhões de vagas com carteira assinada. Todas as 27 unidades federativas registraram saldo positivo.
As maiores variações relativas em relação ao estoque do ano anterior foram observadas no Acre (9,81%), Pará (9,42%) e Mato Grosso (8,77%); já as menores, em Sergipe (5,20%), Rio Grande do Sul (5,69%) e Rio de Janeiro (5,77%).
Fonte: Observatório de Sergipe