Apenas dois (um caso que pode, inclusive ser revertido) dos cerca de 30 agentes de segurança/policiais em Sergipe conquistaram mandato na disputa eleitoral deste ano. São os casos dos delegados da Polícia Civil André David (Republicanos) e Katarina Feitosa (PSD). Eles obtiveram, respectivamente, 31.597 e 38.135 votos. Nenhum PM conseguiu mandato e somente o capitão Samuel (PP), conseguiu uma suplência de deputado federal.
Consultado, o coronel PM Ildomário, que disputou uma cadeira na Câmara Federal pelo PL, disse que há dificuldades para eleger policial militar. Segundo ele, “os dois eleitos estavam no governo e souberam trabalhar os seus nomes nessa situação. Cada um à sua maneira. Infelizmente, a meu ver, não houve tempo de construção de uma candidatura entre os PMs. Militar da ativa não pode se filiar a partido político, e isso atrapalha muito todo o processo”.
Conforme informou o também conhecido como coronel Mano, a situação para um militar é mais complicada. Por causa da impossibilidade de participação do processo de construção de uma chapa, chegam um tanto atrasados na promoção do nome. “Já os policiais civis, segundo a legislação em vigor, podem se filiar a partido e já fazem esse trabalho de construção dos seus nomes de olho na disputa. Podem ser pré-candidatos, A gente da PM não”.