Com uma média anual de 3.967 casos nos últimos quatro anos, Sergipe tem bons motivos para torcer pelo sucesso da pesquisa que busca criar uma vacina contra o Schistosoma mansoni, verme causador da esquistossomose na América Latina e na África. Até maio deste ano de 2023, até maio, já tinham sido computados 1281 casos. O parasita causa, em média, 20 mortes por ano no Estado.
O esquistossomose, doença causada pelo Schistosoma mansoni está presente em áreas com pessoas parasitadas e local com caramujos (que é o hospedeiro). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde os casos da doença estão em toda faixa litorânea de Sergipe. Dos 75 municípios, em 51 há casos do parasita.
A pesquisa em andamento e que poderá tornar a vacibá de uso popular em 2025 é consequência de estudos na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nos próximos meses será concluído o processo de produção da vacina Schistovac contra esquistossomose, que deverá estar disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS) no final de 2025.
Se não tratada adequadamente, a esquistossomose pode evoluir e provocar algumas complicações, como, por exemplo: aumento do fígado; aumento do baço; hemorragia digestiva; hipertensão pulmonar e portal; morte. Em Sergipe são conhecidos muitos casos de “barriga d’água” e até mesmo cirrose hepática.
