O blog indagou o governador Fábio Mitidieri sobre a possibilidade rever a proposta de reajuste que ele apresentou ao Sintese (entidade sindical que representa as professoras e professores do estado de Sergipe) e que não agradou a categoria, que comemora data alusiva ao magistério neste domingo, 15 de outubro.
Ele respondeu: “Fiz a proposta que eles não conseguiram nos últimos 16 anos. Estamos retomando a carreira do magistério com 9,4% de diferença entre a primeira e a última classe. Além disso, estamos aplicando indicies que vão de 6 a 15% de reajuste. Para o ativo, o acumulado chega a 26% e para o inativo chega a 30% com a incorporação de parte do abono. Um impacto de 240 milhões de reais. Fora a renovação do abono que tem um impacto de 100 milhões de reais. Temos que ter responsabilidade fiscal, compromisso com todos os servidores do estado e com os 2.2 milhões de sergipanos. Todos estão sob o mesmo orçamento. Deixamos claro ainda o cenário de queda de arrecadação do FPE que vem impactando as contas do estado. Ou seja, o esforço para devolver a carreira aos professores tem sido intenso. Nós propusemos aplicar em dois momentos, já em janeiro de 2024 e em janeiro de 2025. Ou seja, num intervalo de 14 meses, 240 milhões de impacto mas os 100 milhões do abono. Além disso, continuamos a política de incorporar parte do abono todos os anos para que o inativo possa ter o mesmo direito do ativo”.