Resultado foi positivo em dois dos cinco setores da economia avaliados no estado em fevereiro. País tem estoque de trabalho formal no país de 45,99 milhões de empregos
Nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, o estado de Sergipe registrou saldo positivo de 2.423 vagas com carteira assinada, resultado de 21,9 mil admissões e 19,5 mil demissões, no total. Somente no mês de fevereiro, foram 1.579 novos postos formais no estado. Na Região Nordeste, o saldo foi positivo em 10.571 vagas no período.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira, 27 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No estado sergipano, o resultado foi positivo em dois dos cinco grandes grupos de atividade econômica avaliados em fevereiro.
O destaque de Sergipe foi o setor de Serviços, com um saldo de 1.593 postos — metade deles foram criados na área de “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (+782). O setor da Construção ficou em segundo lugar, com 470 novas vagas. Já os setores de Indústria (-115), Comércio (-136) e Agropecuária (-233) registraram retração.
Na divisão por municípios, a capital Aracaju reuniu o maior saldo do período, com 1.509 novas vagas com carteira assinada. Na sequência dos cinco municípios com maior saldo aparecem Poço Verde (+166), Lagarto (+143), Ribeirópolis (+109) e Barra dos Coqueiros (+100). O estoque total sergipano em fevereiro é de 329,5 mil postos formais de trabalho.
No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+898). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (+1.108) com as vagas em Sergipe. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: +901.
NACIONAL — O Brasil registrou em fevereiro de 2024 uma forte ampliação do mercado formal de trabalho em comparação com janeiro. No segundo mês do ano foram gerados 306.111 postos com carteira assinada. Com os números registrados em janeiro e fevereiro, o Brasil acumula quase meio milhão de novas vagas formais de trabalho e chega a um saldo de 474.614 empregos gerados.
O resultado de fevereiro é fruto da diferença entre o total de 2,24 milhões de pessoas admitidas e 1,94 milhão de desligamentos em todo o país. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas do país, o Brasil registra quase 46 milhões de postos formais, um crescimento de 1,04% em relação a fevereiro do ano passado.
No mês, todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos. Destaque para o setor de Serviços, que respondeu pela criação de 193 mil vagas. Em seguida aparecem a Indústria (+54,4 mil), a Construção (+35 mil), o Comércio (+19,7 mil) e a Agropecuária (+3,7 mil).
ACUMULADO NO ANO – Quando somados os meses de janeiro e fevereiro, quatro dos cinco grandes grupos setores da economia registraram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com 268,9 mil novos postos (56,7%), com destaque para atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (121,2 mil) e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (93,5 mil).
A Indústria apresentou saldo de 120 mil postos de trabalho, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (+12,7 mil) e para a fabricação de veículos automotores (+9,9 mil); a Construção gerou 81,7 mil novos postos e a Agropecuária fechou o período com saldo de 25,7 mil. Apesar da recuperação em fevereiro, o setor do Comércio ainda registra queda no período (-21,8 mil).
ESTADOS – São Paulo liderou o ranking das 24 unidades da Federação cujos saldos de empregos formais gerados foi positivo em fevereiro. O estado registrou 101.163 novos postos com carteira assinada, com destaque para o setor de Serviços, que abriu 67.750 vagas. Minas Gerais, com 35,9 mil, e Paraná, com 33 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês. Fevereiro foi um mês com queda para os estados da Paraíba (-9), Maranhão (-1,2 mil) e Alagoas (-2,8 mil).
Nas unidades da Federação, o maior saldo foi registrado em São Paulo, que somou quase 137,5 mil novos postos nos dois primeiros meses do ano. Santa Catarina, com saldo de 52,1 mil, e Paraná (+52 mil) completam a lista dos três estados que mais abriram vagas no bimestre.
SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em fevereiro foi de R$ 2.082,79, com uma diminuição de (- 2,4%) em comparação com o valor de janeiro (R$ 2.133,21). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 28,29 (+1,4%).
DADOS POPULACIONAIS – No recorte por características populacionais, 159,1 mil postos gerados em fevereiro foram ocupados por pessoas do sexo feminino, enquanto 146,9 mil foram preenchidos por trabalhadores do sexo masculino.
A maior geração ocorreu para jovens entre 18 e 24 anos (+137,4 mil postos), sendo o saldo no mês positivo para pardos, com 230 mil novas vagas; brancos (+172,8 mil); pretos (+44,2 mil); amarelos (+5,4 mil) e indígenas (+2,9 mil).
(Secom/Governo Federal)