Médicos e médicas em atividade se concentram em regiões onde há escassez ou ausência de profissionais de saúde. Novo edital vai contratar mais 3,1 mil profissionais
O número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — de janeiro de 2023 a junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.
O estado de Sergipe registrou crescimento de 53,76% no número de profissionais em atividade no programa. Em 18 meses, o total saltou de 173 para 266. Do total de médicos e médicas ativas em Sergipe, 261 são brasileiros (98,12%), 52,26% são homens; 71 profissionais têm entre 25 e 29 anos e outros 71 têm entre 30 e 34 anos. Há 24 vagas do programa ocupadas por pessoas amarelas, enquanto 53,38% são pretos ou pardos e 36,09% são brancos.
Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 266 integram equipes de Saúde da Família e 257 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde.
A capital Aracaju registrou crescimento de 125%. A cidade conta agora com 9 médicos e médicas — recebeu 5 novos profissionais entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Em dezembro de 2022, eram 4.
NACIONAL
Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo.
No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.
O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.
(Governo Federal)