Objetivo do Estado é que a redução seja repassada, efetivamente, para os usuários
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec) e da Sergas, iniciou as tratativas para operacionalização da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para o Gás Natural Veicular (GNV), na manhã desta quinta-feira (12). A reunião contou com representantes do Sindicato dos Postos e empresários da área. O objetivo do Estado é que a redução seja repassada, efetivamente, para os usuários. A medida foi anunciada pelo governador Belivaldo Chagas na última segunda-feira (09).
Segundo o presidente da Sergas, Valmor Barbosa, os postos têm sido corretos nas reduções que ocorreram ao longo do ano, por isso a reunião é extremamente significativa para que, com a redução do ICMS, o diálogo entre todos os envolvidos esteja alinhado. Sergipe conta hoje com uma frota de mais de 400 mil carros, dos quais cerca de 21 mil são convertidos para GNV. De acordo o secretário do Desenvolvimento Econômico, José Augusto Carvalho, o objetivo do Estado com a redução da alíquota é, também, aumentar o consumo do gás.
Postos comemoram
O secretário executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese), Maurício Cotrim, o representante do Sindicato dos Postos de Combustíveis, José de Faro, e o diretor geral da Rede Presidente, Sandro de Miro, falaram dos benefícios oportunizados pela medida anunciada. “A sensibilidade do Governo em atender este pleito vem em um momento oportuno, pois com o aumento do preço da gasolina, temos que estimular o GNV. Para gente, a redução vai ser imediata, pois o revendedor assumiu o compromisso de que a partir do momento que o Governo fizer a redução, essa redução será na mesma proporção para as bombas, então a população pode ficar tranquila de que esse preço vai chegar para o consumidor”, disse Maurício Cotrim.
O representante dos postos, José de Faro, também reforçou que toda a redução será repassada aos consumidores. “Este é um interesse da classe e um novo fomento, pois o setor estava um pouco sufocado e precisando de um impulso extra. Vemos positivamente esse posicionamento do Governo, que é incentivar um setor que estava paralisado, pois durante algum tempo a retração foi grande, voltou a ter um pequeno crescimento e, com essa nova realidade, o consumo agora crescerá de uma forma mais definitiva”, pontuou.
Fonte: ASNFoto: Arthuro Paganini