Em Sergipe – UP vai filiar 100 lideranças durante ato público

Agora, já com registro autorizado há oito dias pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ,  o partido Unidade Popular decidiu organizar ato em Sergipe no dia 25 de janeiro próximo e durante o evento 100 lideranças populares, entre os quais estão músicos, estudantes e militantes de movimentos sociais,  se filiarão. Os dirigentes deixam claro que o UP não é um partido de caciques, um partido de fisiológico, de aluguel.

“Estamos trabalhando a organização de um partido diferente desses outros que estão aí. Temos objetivos como a nacionalização dos bancos, reforma agraria popular, educação pública  e gratuita em todos os níveis, com a extinção da cobrança em instituições de ensino, além do fim dos vestibulares e de qualquer forma de processo seletivo, reforma urbana estatização de todos os meios de transporte coletivo, demarcação e posse imediata de todas as terras indígenas e julgamento, prisão e confisco dos bens de todos os corruptos”,  comentou Jessé Samá Vieira, dirigente e porta voz do partido.

Jessé lembre que o Unidade Popular é fruto de uma intensa mobilização de milhares de pobres no Brasil inteiro para lutar por outra civilização. E para mostrar as propostas, “vamos participar das eleições de 2020 em todas as regiões do estado.  Em Aracaju, estamos preparando uma serie de candidaturas para denunciar a violência contra as mulheres e mostrar existem mais de 25 mil famílias sem teto”, declarou.

O presidente nacional é Leonardo Péricles, morador de uma ocupação em Belo Horizonte e dirigente do movimento MLB – Movimento de Luta nos Bairros ,Vilas e Favelas. O comando do UP em Sergipe está com um comitê formado por lideranças comunitárias. Nesse segmento estão aqueles que serão candidatos em 2020 para defender, entre as bandeiras de luta a implantação imediata das recomendações do Conselho de Direitos Humanos da ONU referentes à desmilitarização da Polícia no BrasilTambém serão lembradas nas manifestações e na campanha as lutas pela diminuição das jornadas de trabalho, o aumento dos salários, combate à corrupção e o posicionamento contra a discriminação racial, social e de gênero. 

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