O delegado Paulo Márcio (DC) saiu das urnas, em 15 de novembro último, com 634 votos (0,24%), um desempenho muito fraco, mas que lhe estimulou a já declarar que “sem sombra de dúvida pretendo continuar na política. Mas não há pressa em relação a decidir por uma candidatura em 2022”.
Entusiasmado com o clima de discussões e embates, ele fez questão de deixar claro que o seu objetivo é colaborar com o debate político no campo da direita, fortalecendo o pensamento conservador no estado e apontando as incoerências da esquerda e os riscos de retrocesso com a ascensão de lideranças vazias como Manuela d’Ávila e Boulos. A reeleição de Jair Messias Bolsonaro é a minha prioridade. Sobre candidatura própria, só deverei decidir em 2022”.
Paulo Márcio declarou para o blog que gostou de participar do processo, mas afirmou que o desequilíbrio é muito grande entre os partidos e candidatos. Avalia que o Brasil precisa de uma reforma política para aperfeiçoar o sistema e corrigir as distorções.
Para o delegado, o ambiente político está contaminado por interesses pessoais e imediatos. “Os partidos pequenos continuam funcionando como siglas de aluguel, apenas para benefícios de seus dirigentes”.
Compra de votos
Ele entende que a possibilidade de reeleição favorece o abuso do poder político e econômico. Isso, na avaliação do delegado ex-candidato, gera desequilíbrio entre os candidatos e contamina os resultados. Paulo Márcio garante que “não se tem notícia de uma eleição com compra de votos como essa de 2020, na capital e interior. Segundo o ex-candidato, a compra de votos é maior na disputa entre os candidatos a vereador. Alguns candidatos amigos dele reclamaram.