O governo federal começou a pagar a terceira e última parcela do auxílio emergencial. Foram creditados nas contas de 64 milhões de brasileiros cerca de R$ 81 bilhões. A região Sudeste, que é a mais populosa do país, recebeu R$ 30 bilhões até o momento. A região Nordeste, a mais pobre do Brasil, recebeu R$ 29 bilhões.
Três estados foram os que mais receberam esse auxílio: São Paulo, que é o mais rico, mas também o mais populoso, além da Bahia e Minas Gerais. Sergipe recebeu até o momento R$ 1,15 bilhão. Isso é mais do que arrecadação própria de ICMS, o FPE e o FPM. Sergipe ficou com 1.4% do total do auxílio do país.
Segundo o economista Luís Moura, coordenador do DIEESE no Estado, “Esse auxilio passou a ter um significado especial para essas 64 milhões de pessoas, que nesse momento não têm outra forma de garantir a sua sobrevivência. O governo federal já avisou que vai pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial, mas que vai pagar em torno de 300 reais”, comentou.
Moura disse ainda que “nós temos que repudiar essa ideia, porque o valor não é suficiente para sobrevivência da sua família e também nós temos que manter o auxílio até o final do decreto emergencial, que é 31/12. As centrais sindicais já estão tabulando discussões com o Congresso Nacional no sentido de renovar, manter o valor e que esse pagamento dure até o final de 2020”
