Chuva persistirá pelos próximos dias em Aracaju; mês de julho está atípico

Esta terça-feira, 27, registrou um volume de chuva relativamente baixo, se comparado a outros dias do mês que superaram as expectativas a respeito do evento natural. Nas últimas 24 horas, foram cerca de 13 milímetros, no entanto, até o dia 31, a previsão aponta mais chuvas. Para tanto, a Prefeitura de Aracaju dá continuidade ao trabalho de monitoramento e serviços de manutenção do sistema de drenagem por toda a capital.

Conforme indicou o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a previsão aponta cerca de 50 milímetros de chuva em Aracaju, até esta quarta-feira, dia 28. “Há a possibilidade de cair um volume menor de chuva, no entanto, estamos preparados, seguindo com o monitoramento e avaliando as áreas de risco da cidade”, destaca o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Silvio Prado.

No decorrer desta terça-feira, foram registradas três ocorrências, todas relacionadas a risco de desabamento. Entretanto, como explicou o coordenador da Defesa Civil, nenhuma delas com gravidade.

“Essas ocorrências foram registradas nos bairros Atalaia e Farolândia e tinham mais a ver com patologias, a exemplo de rachaduras. A Defesa Civil foi aos locais dos chamados, verificou os imóveis e orientou os proprietários, mas não havia risco real de desabamento. Ainda assim, reforçamos que a população deve ficar atenta e, de fato, não deixar de acionar os nossos serviços, caso perceba a possibilidade de risco”, ressalta Silvio Prado.

Diferenciado

Historicamente, o mês de julho não é chuvoso, no entanto, nos últimos três anos, ele tem se mostrado atípico, com um volume de chuva acima do normal.

“A série histórica nos mostra registro mais volumosos de chuva entre os meses de março e junho, sendo que maio era o mês em que havia uma intensidade maior de chuva. Entretanto, temos observado que julho, sobretudo nos últimos três anos, tem superado o volume de chuva de maio. Em 2021, por exemplo, já choveu 376 milímetros, sendo que a média era de 220 milímetros, e ainda não acabou o mês. É possível que cheguemos a 400, 450 milímetros”, afirma o coordenador da Defesa Civil.

Fonte: AAN
Foto: Sergio Silva

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