Bons salários atraem candidatos
Além da possibilidade de ascender para cargos como deputado estadual, deputado federal, senador e até mesmo governador, ter o comando político e administrativo de um município, o que motiva tanta gente querer ser prefeito/a de um município em Sergipe? Tudo isso citado acima e mais: um bom salário (de R$ 30 mil a R$ 17 mil em um estado cambaleante, onde a maioria da população (quem tem acesso ao trabalho) sobrevive com um mínimo líquido de algo em torno de R$ 1 mil.
Veja exemplos – Os (as) prefeitos (as) eleito/as em Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana e Estância receberão salários de R$ 30 mil, na Barra dos Coqueiros R$ 24 mil e São Cristóvão e Aracaju R$ 17 mil.
Rodrigo espertalhão
O prefeiturável Rodrigo Valadares (PTB) vem se dando bem com as críticas à delegada Danielle Garcia e ao prefeito e candidato à reeleição Edvaldo Nogueira (PDT). Saiu de 6% para 10% e quer ultrapassar a delegada até chegar às urnas, no dia 15 de novembro. Também colou a imagem do presidente Bolsonaro a dele. Rodrigo pretende despolarizar a disputa entre Danielle e Edvaldo, que é o preferido dos aracajuanos, conforme as pesquisas até agora tornadas públicas. O petebista quer ser o segundo colocado e assim ir para o segundo turno, se houver.
Discurso perdido
O que importa se um candidato à reeleição entrega uma porção de obras no ano da eleição? Não vale? A delegada Danielle está sem argumentos. Uma hora chama Edvaldo Nogueira para brigar e na hora seguinte diz que ele transformou Aracaju num canteiro de obras. Danielle está demonstrando não conhecer como funciona a administração pública ao dizer que, com ela prefeita, as construtoras vão entregar as obras contratadas em dia. Se pagar caro e em dia poderá até receber a obra dentro do prazo.
Questão de estilo
Em campanha eleitoral de Aracaju, as delegadas mostram realmente como são. A prefeiturável Danielle (Cidadania) tem um tom mais agressivo, mandona…e isso tem lhe sido desgastante, Georlize (DEM) vive de lembranças do tempo em que ocupou cargos com João Alves na Prefeitura de Aracaju, não vê que o tempo passou, e a vice de Edvaldo Nogueira (PDT), Katarina Feitoza (PSD), mostra-se tranquila, equilibrada e não está disposta a se expor muito em desgastantes confusões, até por que tem um discurso político limitado, mas não atira adoidadamente. Aparece em bons temas.
É só promessa
Todos os candidatos a prefeito de Aracaju prometem realizar a licitação do transporte público. Mas, com certeza, nenhum fará. É bom que fique claro que a cidade precisa de ônibus em boa quantidade, limpos, confortáveis e a opção com ar condicionado.
Bolsonarista puro sangue
O candidato a vereador João Tarantela, que gostaria de ter sido indicado como prefeiturável bolsonarista na disputa da Prefeitura de Aracaju, disse para a coluna que se ele fosse o escolhido e não a delegada Georlize o grupo estaria bem melhor nas pesquisas. “Sou bolsonarista de primeira hora e não apenas um adesista oportunista do momento, a exemplo de Rodrigo Valadares”.
Cresce pouco
O candidato Márcio Macedo deu sinal vida. Na segunda pesquisa do Ibope, publicada na quinta passada, ele deu um pequeno salto de 5% para 6% nas intenções de voto dos eleitores de Aracaju. Nas hostes petistas da capital, ainda se fala em esperança, pois o 15 de novembro “ainda está longe”. Sim, mas o objetivo do candidato petista é ir para o segundo turno. O que já é uma tarefa difícil.
SE será um grande milharal
Em um espaço territorial pequeno (uma área total de 21,910 km e uma população recenseada em 2 278 308 habitantes) tem um grade numero de empresários do campo plantando laranja, cana de açucar, macaxeiraa, inhame, batata doce, abacaxi e, também agora, milho. Muito milho. Em todas as regiões do Estado o plantio de milho cresce. Tem muito. Sergipe será logo em breve um grande milharal.
Escolas diferenciadas
Os professores avaliam que este não é o momento propicio para a volta às aulas. Entendem que as escolas não oferecem boas condições de infraestrutura, inclusive higiênicas e falta de pessoal para realizar serviços básicos e fazer cumprir o protocolo que o próprio governo criou para enfrentar a covid-19. Muitos alegam que é uma covardia querer nivelar a estrutura de escolas recém reformadas como o Atheneu e outras, como por exemplo com a Escola Antônio Fontes Freitas, localizada no Marcos Freire 2. Ainda sugerem que o governador busque verba para direcionar as famílias com filhos que irão realizar o Enem para adquirir pacotes de internet e tablets, a fim de que os mesmos acompanhem seu professores nas aulas remotas. É o que recomendam professores ligados ao Sintese.
Por que isso?
Algumas clínicas que realizam exames especializados para a primeira CNH ou renovação não aceitam pagamento em cartão de crédito ou débito. Só querem dinheiro em espécie. Há muitas reclamações.
Um outro problema
Alguns postos de revenda de combustíveis da capital colocaram aviso em letras garrafais anunciando que “não aceitamos Banese/Crédito”.
Imunização federal
O governador Belivaldo Chagas não tem dinheiro para comprar vacina chinesa ou qualquer outra. Usará aquelas que o Governo Federal disponibilizar em seu programa de imunização.
Gato bom pega rato
Ninguém entende porque o presidente da República politiza tudo. Ele devia aprender uma lição do líder chinês Mao Tsé Tung, para quem “não importa a cor do gato, mas, sim, se ele pega rato”.
O emprego errado
A Justiça Eleitoral em Sergipe recebeu 6,982 pedidos de registro de candidaturas para disputar os 24 postos de vereador. A procura está exageradamente muito maior do que a oferta, mesmo com o indeferimento de 190 pedidos. Deve haver gente desocupada que errou de fila de busca de emprego, mas isso dá no mesmo. Político também fica desempregado.
Eleitores do interior
Estranha sensação deve ter eleitor das cidades do interior. Muitos moram e trabalham em Aracaju e, nas eleições, viajam de Aracaju para o interior. Ali, ao invés de ver na TV os candidatos de sua cidade, os candidatos aracajuanos os seguem no caminho da roça. É certo que não majoritariamente, mas o mesmo acontece em relação à campanha nas emissoras de rádio. De novo os candidatos da capital são ouvidos nas ondas radiofônicas. Esses eleitores interioranos vivendo em Aracaju deveriam levar o clima de mais liberdade da capital, mas isso pouco acontece. Eles se reajustam aos velhos costumes políticos das cidades do interior.
Direita isolada
Flávio Lúcio, candidato do Avante, quer ser a opção de direita na campanha eleitoral, mas não consegue sensibilizar o eleitorado direitista ou mais simpático ao presidente Bolsonaro. Está isolado.
Cheques sem fundos
Os candidatos a prefeito dos 75 municípios sergipanos gastam muito dinheiro com combustíveis para a promoção de carreatas. Isso faz lembrar um fato comum em eleições passadas. O dono do Posto São Judas Tadeu, na rótula da Avenida Hermes Fontes com a Rua Nestor Sampaio, todo final de campanha eleitoral fazia exposição de dezenas de cheques sem fundos que recebia de candidatos e apoiadores deles. Agora, os postos querem tudo no cartão eletrônico. É mais seguro.
Magnatas enraivados
Esse pessoal de Sergipe que tem fazendas ou sítios e sempre contou mensalmente com mais de R$ 20 mil a até R$ 40 mil de royalties dos poços de petróleo existentes em suas propriedades anda irritado com a Petrobras. Dizem que sofreram uma queda de até 70% nas indenizações a que tinham direito e andam aperreados. A maioria desses poços terrestres fica em Carmópolis, uma cidade muito rica com um povo muito pobre.
Fios demais
Os postes de sustentação de fiação da rede elétrica e outros cabos estão superlotados em Aracaju. Tem alguns já empenados e dando a entender que podem desabar a qualquer momento.