Coluna Primeira Mão

Melhorou, mas calma…

Marco Queiroz (Fazenda) foi mais uma vez à Alese e mostrou com números que o Estado melhorou o índice da LRF sobre a despesa de pessoal, de 47,75% em 2018 para 47,55% em 2019; a dívida pública caiu de 71% para 64% da Receita Corrente Líquida; e falou ainda que também melhorou o índice de liquidez. Resumindo, reforçou as declarações otimistas de Belivaldo Chagas sobre a melhoria dos índices do governo, inclusive a perspectiva de melhoria do ambiente de negócios em Sergipe. Porém, o servidor não deve se animar…

Sem aumento de salário

Queiroz sentenciou que as dificuldades ainda persistem, especialmente por conta do crescente déficit previdenciário: fechou 2019 em mais de R$ 1,3 bilhão. “O Estado está proibido de conceder qualquer reajuste por estar acima do limite prudencial da LRF, de acordo com o artigo 22 da Lei Complementar 160 (Lei de Responsabilidade Fiscal). É bom que fique claro porque o servidor pode ter a impressão equivocada de que o governo não concede reajuste porque não quer. Há uma proibição na legislação”. 

Diplomático

Na Alese, Marco Queiroz foi questionado por jornalistas sobre o fato de os Poderes Legislativo e Judiciário – incluindo a própria Assembleia Legislativa e o Ministério Público – também estarem acima do limite prudencial ditado pela LRF. Queiroz preferiu ser diplomático: “Todos os Poderes estão, cada um a seu tempo e seu termo buscando se enquadrar…”

Há mágoas

O pré candidato petista à Prefeitura de Aracaju, Márcio Macedo,  tem dito à amigos que o seu nome crescerá junto ao eleitorado somente no segundo semestre, puxado pela militância. Isso ficará visível nos números das pesquisas. Avalia que o PT tem base forte na capital e confia na memória do povo sobre a administração de Marcelo Déda.  A imagem de Lula é muito forte e a memória em relação a Deda seria favorável a um candidato petista. É esperar para ver.

Só pensando

O ex-prefeito Almeida Lima começa a discutir o seu futuro político em março, agora depois do carnaval.

Polarização

Geralmente, eleições municipais são paroquiais, tratam de miudezas. Tem gente apostando por aí que essas eleições municipais também serão nacionalizadas e polarizadas pelas divisões que atravessam o país. Parece não haver razão para se pensar de forma diferente.

Tem políticos na folia

Dias de pequenas e grandes festas são dias de trabalho para os políticos. Imagine só no Carnaval! Eles vão a muitas cidades, querem ser vistos, podem ou não beber, querem  fazer uma média com eleitores. Batem pernas e queimam as solas dos tênis. Eles também são foliões! Às vezes, quando estão partindo, outro grupo de políticos pode estar chegando. Pode acontecer encontros indesejados numa mesma praça com rivais. Aí uns tomam distância dos outros. Muitos políticos financiam blocos carnavalescos, põem na sua conta engradados de cervejas ou oferecem algumas garrafas de pinga. Tem eleitores que preferem dinheiro”: Ei, você aí, me dá um dinheiro aí”! Esse é o nosso país do carnaval

Disputa da Reitoria

Não está no gibi a quantidade de deputados federais e senadores correndo de candidatos a reitor da UFS. Não querem se comprometer com ninguém. Há muita incerteza da parte do MEC. Ainda assim, esta coluna soube já tem candidatos oferecendo cargos de primeiro escalão em troca de um empurrãozinho em Brasília.

Normas eleitorais

Os Conselhos Superiores da Universidade Federal de Sergipe se reúnem no dia 05 de março para  avaliar a proposta de alteração do artigo 22 do Estatuto face a Medida Provisória  914/2019, que redefine normas do processo eleitoral.

Bons apoios

O professor Valter Santana, atual vice reitor e candidato a reitor da UFS se reuniu com os diretores dos Centros da instituição de ensino e descobriu contar com o apoio de todos eles, exceto o do CCET. Na reunião-almoço, ficou definido que os diretores de centros indicarão o candidato que vai compor como vice a chapa encabeçada por Santana. O anuncio sairá logo em breve.

É bem aceito

Nenhuma surpresa causou a reeleição de Luciano Bispo para a presidência da Assembleia Legislativa. Ele tem dado estabilidade aos governos de Jackson Barreto e de Belivaldo Chagas. Quanto a seus eleitores ou liderados na ALESE, ele tem se mostrado um bom defensor de seus interesses corporativos.

O motivo

750 desapareceram nos últimos dois anos. É muita gente. Comentando essa informação, uma amiga dessa coluna declarou que são que devedores de pensão judicial, a famosa pejota! Não tem nenhuma graça.

Animação de flamenguistas

É muito bom ver a torcida do Flamengo tão animada com sua equipe. O clube da Gávea sempre foi um time grande, mas vivia a jogar bem e sem ganhar títulos nacionais e internacionais há muito tempo. Tomara que essa boa fase do Flamengo tenha um efeito positivo sobre o futebol fluminense em geral. Em Aracaju, pelo menos duas lojas que vendem material esportivo com a marca do Flamengo foram abertas para seus torcedores fanáticos.

Sem dinheiro no bolso

O Carnaval de 2020 caiu quase no final do mês fevereiro. Isso não é bom pra muita gente, que terá que fazer a sua festa de bolso vazio! Para o Tesouro dos Municípios e do Estado será muito bom assim, pois fala-se que 40 milhões de reais circularão nessa economia das festas sergipanas. Por conseguinte,  terão tempo de arrecadar impostos das festas antes de pagar a seus servidores.

Pegou mal

Não foi nem um pouco engraçado o trocadilho de Bolsonaro com a expressão “furo de reportagem” usado para agredir a jornalista Patrícia Campos de Mello da Folha de São Paulo como mulher e como profissional. 

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