Coluna Primeira Mão

Padres X Pastores

Parece haver uma guerra não declarada entre pastores evangélicos e padres da Igreja Católica. Os primeiros dizem que seus salários são melhores do que os dos segundos que chamam aqueles de charlatães. Os primeiros pegam uma garagem desocupada, a pintam, enchem o espaço com cadeiras de plástico e um púlpito com um microfone. De repente, estão desfilando por aí, mostrando símbolos exteriores de prosperidade. Aqueles que querem mais se lançam candidatos a algum mandato eletivo. Muitos católicos devotos acham que os padres deveriam disputar mandatos nas eleições que acontecem a cada dois anos. Certos analistas dizem que muitos padres não vão à luta porque são tão conservadores como os pastores. Enquanto isso, a boiada vai passando, como disse um ex-ministro que caiu do cavalo.

Polícia X Evangélicos

Muitos policiais civis e militares e pastores evangélicos trabalham para ser candidatos a deputado federal ou estadual. Tem gente que já afirma ter votos garantidos para sair das urnas com um mandato.

Tem pressa

O governador Belivaldo Chagas (PSD) tem pressa na execução total das obras que estão paralisadas e na recuperação das rodovias. O Estado agora dispõe de recursos.

O apoio da máquina

Tem muito militante político que avalia que o candidato governista entra em campanha com pelo menos 30% das intensões de voto. A intensa operacionalização da máquina do estado, com a realização de obras e prestação de serviços o candidato cresce ainda mais. Isso é uma tese, mas que tem sido comprovada com muita frequência. Mas às vezes não dá certo.

Todos querem

Como tem vários nomes para disputar a sucessão de Belivaldo Chagas, a escolha do candidato a governador vai dar algum trabalho no bloco governista. Mas vale lembrar que tem muita gente também de olho na vaga de vice na chapa majoritária.

JB lulista

Em uma entrevista concedida a uma emissora de rádio no início da tarde da sexta-feira, 25, o ex-governador Jackson Barreto soltou a cacete no ex-juiz Sérgio Moro e no presidente Jair Bolsonaro. Elogiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Livro de LEC

Está fazendo muito sucesso o romance “Memórias de um crime”, de Luiz Eduardo Costa. Se o livro é de fato tão bom quanto dizem, os seus resenhistas precisam tratar do seu conteúdo e de sua forma. Considerado como o possuidor do melhor texto entre os membros da Academia Sergipana de Letras, esse jornalista consagrado não necessita de puxa-saquismo literário. Os professores de Literatura das universidades sergipanas estão convidados a, juntamente com os jornalistas e amantes de uma boa leitura, emitir suas opiniões.

Setentões Ausentes

Membros da classe política e ativistas políticos sergipanos em geral divulgaram nas redes sociais o chamado de Jean Marc von der Weid, feito em artigo publicado na Folha de São Paulo, com o título “Geração 68 na luta: ontem, hoje e sempre”. Não podemos esmorecer diante das novas aventuras autoritárias. Sim, fizeram um bom trabalho nesse nível, mas não apareceram à manifestação ocorrida na semana passada. No meio da passeata, o que se viu foi um único setentão de cabeleira toda branca representando os colegas gozando de boa saúde de sua geração. Assim não dá, companheiros!

Ainda é cedo

É muito incerto o futuro de Edvaldo Nogueira na disputa eleitoral de 2022. O que se sabe mesmo é que o prefeito de Aracaju está "pensando alto". Governador? É nessa raia que ele quer correr. Mas tudo depende das conversações e acordos. Mas já tem muita gente do bloco governista defendendo o nome dele. É esperar para ver.

Aguardando definições

O conselheiro do TCE, Ulisses Andrade, diz aos amigos que não pretende se candidatar a nada nas eleições vindouras, que quer se aposentar no cargo de analista das contas dos homens públicos sergipanos. Já alguns amigos dele falam que o nome dele será disponibilizado para um cargo eletivo importante. Outros lembram que não existe melhor emprego do que o que ocupa no Tribunal de Contas de Sergipe. Essa história não vai mudar até os prazos chegarem perto de perder a sua validade.

Fuzuê

Neste período de pandemia estão ocorrendo muitas festas juninas em casas, chácaras, sítios e fazendas em todo o Sergipe. Muita gente presente, peões que trabalham nas propriedades aos patrões, seus irmãos, filhos, compadres e alguns outros agregados. É por isso que os cientistas sempre acertam quando dizem que o número de casos de Covid-19 vai aumentar depois de datas festivas.

É a salvação

A melhor coisa que pode acontecer em Sergipe hoje é a ampliação da vacinação contra a Covid-19. Quanto mais vacina, maior a redução de mortes.

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