A Comissão Eleitoral criada por entidades da UFS para comandar a consulta pública que será realizada nos dias 19 e 20 de marco, emitiu nota em defesa do pleito, que considera democrático, embora saiba que o processo será definido no Conselho para encaminhamento da lista tríplice para o MEC. Na verdade, segundo os organizadores, “a comunidade faz o referendo e o conselho aprova”.
Nota da Comissão
A Consulta Pública para Reitoria e Vice-Reitoria na UFS é um processo histórico e democrático, conquistado pelas entidades sindicais e movimentos estudantis em 1984, ano das “Diretas Já!”. É o processo eleitoral que possui maior legitimidade, uma vez que traz a paridade nos votos de alunos, técnicos, professores e aposentados, por isso sempre foi respaldado pela comunidade acadêmica. A escolha da lista tríplice via Colégio Eleitoral (Conselhos) ou MP 914 (que deve caducar no início de Junho) não contempla todas as categorias que compõem a comunidade universitária de forma igualitária. Assim, independente da legislação vigente, as entidades (ADUFS, SINTUFS, DCE, AAU, ASAP) sempre realizam este processo realmente democrático e inclusivo. Dele fica o peso político fruto da vontade da comunidade. Lamentável seria se, eventualmente, alguma candidatura não se colocasse na Consulta para debater projetos de universidade e, posteriormente, aspirasse assumir o posto máximo da UFS!