Uma vez implantada, esgoto doméstico da região será tratado, preservando o Rio Poxim e garantindo o benefício de mais de 120 mil moradores
Os serviços da estação de tratamento de esgoto no bairro Jabotiana, na Zona Oeste de Aracaju, mantém-se céleres, e, dentro de alguns meses, mais de 120 mil moradores serão beneficiados com a obra que, além de tratar todo o esgoto doméstico das residências dos conjuntos JK, Sol Nascente, Santa Lúcia, anexos da região do bairro Aloque e ainda os imóveis construídos às margens da Avenida Tancredo Neves, especificamente nas imediações da Faculdade Pio X até o Detran, garantirá qualidade de vida à população, bem como contribuirá para a despoluição do Rio Poxim.
Executada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), paralelamente à obra de esgotamento sanitário do bairro, a estação de tratamento terá 3.500 m² de edificação em uma área de 54.000,00 m² e é constituída por acesso em pavimentação granítica, dois digestores anaeróbicos de fluxo ascendente (Dafa), um tanque de aeração, um decantador, dois leitos de secagem e duas estações elevatórias, que, uma vez em funcionamento, receberá todo o esgoto doméstico da região, fazendo o tratamento devido e lançando-o 100% tratado no Rio Poxim.
Os serviços
De acordo com o engenheiro civil e fiscal da obra, Edson Barreto, o ritmo dos trabalhos atende às expectativas planejadas. “A execução das edificações da estação mantém-se dentro do cronograma. Atualmente 50 profissionais atuam na construção do muro, implantação de rede elétrica e finalização do decantador. Nas próximas semanas aumentaremos o efetivo e iniciaremos a implantação da tubulação enterrada e, posteriormente faremos a urbanização, bem como a regularização manual do talude”, explica.
Dos investimentos de mais de R$ 100 milhões para o Sistema de Esgotamento Sanitário do bairro Jabotiana, R$ 21.827.059,80 correspondem à obra da estação de tratamento que está sendo executada ao lado da Lagoa Doce (curso d’água artificial formado ao longo dos anos em local, onde se concentrava um grande areal), por reunir as melhores condições para empreendimentos desse tipo, pois, além de ficar próximo ao rio, está situado em uma área mais baixa, que facilita o deslocamento do efluente até o local de tratamento onde será dada à destinação final.
Para a sua construção, a estação de tratamento obedeceu a todas as exigências ambientais do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), estando devidamente regularizada no que compete à legislação ambiental. Mesmo sendo edificada ao lado de uma área de vegetação nativa, entre o muro da estação e a lagoa doce, haverá um talude coberto por grama verde-esmeralda e grama batata. Além do que, em volta da estação será plantado um cinturão verde, com espécies de Nim, Ipê Amarelo, Pau Ferro, Mini-Icsória Vermelha e Eucaliptos, cujo objetivo é impedir que o odor causado durante o processo de tratamento atinja as áreas circunvizinhas.
Fonte: ASN
Foto: Marcos Rodrigues