O estado de Sergipe se prepara para entrar no seu 26º ano como área livre da febre aftosa, com vacinação, a partir do dia 1º de maio, quando inicia a primeira etapa da campanha contra a doença. Diante disso, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, e responsável pela implementação da Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), já trabalha as estratégias da campanha que deverá imunizar mais de 1 milhão e 200 mil bovinos – de mamando a caducando – em todo território sergipano – superando, assim, os 96,4% dos animais vacinado em 2020.
Dentre as estratégias está a elaboração de uma Carta Aviso aos criadores que ressalta a importância da atualização do cadastro junto à Emdagro antes de adquirir a vacina, a qual começará a ser vendida a partir do dia 1º de maio, bem como, verificar se as revendedoras possuem autorização do órgão para comercializarem os imunizantes.
Da mesma forma, além de destacar a importância da declaração de vacinação, traz o formulário no verso que pode ser utilizado pelo criador para declarar nos escritórios da empresa ou pelos meios digitais, a exemplo do Sistema de Integração Agropecuária (Siapec3), no site da Emdagro (www.emdagro.se.gov.br) ou pelo WathsApp, através do número 79 9 9191-4341 ou, se preferir, pelo e-mail: codea@emdagro.se.gov.br.
A cartilha também traz orientações quanto à compra da vacina e dicas de como deve ser aplicada nos animais. “No momento da compra, é importante optar por lojas registradas no Mapa e certificar que as vacinas estão armazenadas na temperatura correta: entre 2º C e 8º C. O criador deverá comprar a vacina de acordo com a quantidade de animais do seu rebanho. Antes da aplicação, ele deve agitar o frasco e aplicar a dosagem certa de 2 ml em cada um dos seus animais, lembrando que tanto as seringas quanto às ampolas das vacinas deverão estar armazenadas em caixa térmica, e as agulhas devem ser novas, adequadas e limpas”, orientou a médica veterinária e responsável pelo Pnefa em Sergipe, Adriana Frias.
Ainda segundo a veterinária, caso o criador adquira as vacinas e, após utilizar em seu rebanho ainda reste sobra do produto, ele poderá ceder a outras pessoas. “Cada frasco da vacina vem com 15 ou 50 doses. Se o produtor comprar suas vacinas, que deverá ser de acordo com a quantidade de animais que possui, e mesmos assim ainda houver sobra de doses após a imunização de todo o seu rebanho, ele poderá ceder a um vizinho ou familiar esse excedente, desde que todos estejam cadastrados, e que, no momento de realizarem as suas respectivas declarações, deverão fazê-la utilizando o número da Nota Fiscal daquele produtor que comprou inicialmente”, explicou.
“Criamos uma cartilha que chamamos Carta Aviso, onde buscamos antecipar essas e outras orientações aos criadores para que não deixem para a última hora. Mas, o mais importante nesse momento, é que aqueles que estão com seus cadastros desatualizados na Emdagro, procurem um escritório da empresa para fazer sua atualização, porque, caso contrário, ele não poderá comprar a vacina e não comprando a vacina não poderá imunizar seu rebanho, ficando à mercê das penalidades que a lei traz”, comentou a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.
“As revendas veterinárias já estão se preparando para atualizarem seus estoques e garantirem aos criadores vacina a partir de 1° de maio de 2021, e a equipe de veterinários da Emdagro está em campo fiscalizando as condições de armazenamento das vacinas e orientado as revendas sobre atualização de inventário no Siapec3, para que o criador seja cada vez mais favorecido com a facilitação na hora de realizar sua declaração”, concluiu a diretora.
Fonte: ASN
Foto: Ascom/Emdagro