Greve Nacional – Petroleiros de Sergipe devem paralisar atividades nesta semana

Dirigentes do Sindipetro se reúnem nesta 2ª feira para discutir realizalao de assembleias

A diretoria do Sindipetro SE/AL se reúne na noite desta segunda-feira, 03, para definir uma posição em relação greve nacional dos petroleiros (as). Caso seja feita a opção por seguir o movimento, na terça e quarta-feira serão realizadas assembleias nos locais de trabalho. A greve está sendo convocada pela FNP.

“Em Sergipe há bons motivos para paralisar as atividades, entre os quais o fechamento da sede regional e as transferências dos petroleiros (as) para outras unidades em outros estados”, explicou Gilvani Alves Santos, dirigente do Sindipetro.

A categoria tem duas federações FNP e a FUP.

Os petroleiros funcionários da Petrobras em Sergipe são 2 mil e há outros cerca de 2,2 mil terceirizados. A pauta da FNP/Sndipetro se manifesta contra demissões de terceirizados, quer a Petrobras 100% Estatal sobre controle dos trabalhadores, redução dos preços de combustíveis e gás de cozinha. Há uma operação de desmonte da Petrobras no Nordeste e os pegtroleoros não aceirtam isso.

O movimento grevista nacional foi deflagrado na madrugada do sábado passado pela FUP. A categoria reivindica, entre outras coisas, conforme a pauta divulgada:

  • Suspensão da demissão em massa dos trabalhadores da Fafen-PR, prevista para ter início no dia 14 fevereiro;
  • Suspensão das medidas unilaterais que contrariam o ACT e os fóruns de negociação:
    Implantação unilateral das tabelas de turno de 3×2, em ciclos de 5 dias
    Posicionamentos equivocados de cartões de ponto para apuração da hora extra da troca de turno
    Fim do interstício total e exigência dos trabalhadores chegarem na madrugada,
    Transferências de trabalhadores sem negociação com os sindicatos
    Ataques à AMS e à PLR, com imposições de decisões à revelia do ACT e da legislação
  • Estabelecimento imediato de um processo negocial sobre todos estes pontos, com duração mínima de 30 dias;
  • Que não haja condicionamento de renúncia de direitos ao avanço das tratativas.
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