A safra da laranja a ser colhida este ano em Sergipe está parcialmente comprometida por causa do forte calor que atinge os municípios de Boquim, Pedrinhas, Araua, Riachão, Lagarto, Salgado, Itaporanga, Estância, Santa Luzia, Indiaroba, Umbaúba , Cristinápolis, Tomar do Geru e Itabaianinha, os maiores produtores de cítros do Estado.
O período de colheita será de maio a setembro e, por conta da redução na produção e os efeitos da intensa presença do Sol e poucas chuvas, o emprego de mão de obra deverá atingir entre 15 mil e 25 mil. A geração de empregos nas colheitas dos anos de 1970 a 1980 chegou a atingir 100 mil, conforme informações do presidente da Associação dos Produtores Rurais, Airton Santana.
Em 2017, Sergipe produziu 700 mil toneladas de laranja e em 2018 e 2019 ficou na faixa de 650 mil toneladas. Agora, em 2020, vai depender da florada.
A laranja sergipana vai para todos os Estados nordestinos e para muitas feiras em municípios do Estado de origem. Parte da produção vai para indústria de processamento de suco e dela segue para alguns países da Europa.