Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,39%, o que representa 0,52% ponto percentual abaixo da taxa de dezembro (0,91%). Em relação a janeiro de 2020, a taxa obtida em janeiro de 2021 foi igual (0,39%).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em janeiro na capital sergipana. A maior variação (1,61%) e peso mensal vieram do grupo Alimentação e bebidas. A segunda maior variação (1,26%) veio dos artigos de residência. Em relação ao 2º grupo com maior peso mensal, os Transportes apresentaram uma taxa de 1,02%. O grupo Habitação, por sua vez, caiu em relação ao mês anterior (-1,43%), com o maior impacto negativo. Saúde e cuidados pessoais também apresentaram recuo em sua taxa (-0,81%), assim como vestuário, em -0,13%.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro de 2020 a 28 de janeiro de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2020 (base). Cabe lembrar que, devido ao quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.
O grupo Alimentação e bebidas apresentou uma aceleração frente a dezembro de 2020 (0,67%%), registrando 1,61% em janeiro. Essa aceleração dos preços foi impulsionada por conta da batata-inglesa (20,16%), cebola (15,10%), das hortaliças e verduras (8,55%), assim como das raízes, legumes e tubérculos (6,98%). Produtos como o leite em pó, macarrão e pão francês também apresentaram aceleração nos seus preços, chegando a uma variação de 3,77%, 3,62% e 3,69%, respectivamente. As frutas, por sua vez, tiveram uma aceleração de menor impacto, registrando 2,97%. Outros destaques vão para uma menor aceleração do preço das carnes (0,30%), assim como uma queda nos preços do arroz (-0,06%).
Em janeiro, o grupo de Transportes apresentou o segundo maior peso dentre os grupos analisados, com uma variação de 1,02%. Apesar da variação positiva, as passagens áreas apresentaram uma desaceleração em seus preços, chegando a -8,72%. Em dezembro, essa variação foi de 28,76%. O transporte por aplicativo também desacelerou, chegando a -12,58%. A gasolina, por sua vez, apresentou uma variação positiva, com 2,60%. Já o grupo de Habitação, com variação negativa em -1,43%, teve sua queda impulsionada pela energia elétrica residencial (-6,74%).
INPC varia 0,38% em janeiro em Aracaju
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do mês de janeiro de 2021 apresentou variação de 0,38%, enquanto, em dezembro havia registrado 0,89%. O grupo de alimentação e bebidas apresentou a maior variação positiva, com 1,59%, que também foi o grupo de maior peso. Quanto aos índices regionais, à exceção do município Goiânia (-0,25%), todas as áreas apresentaram variação positiva no mês. O maior resultado foi registrado na região metropolitana do Recife (0,61%), por conta das altas na gasolina (2,49%) e nas carnes (2,75%). Em Goiânia, o recuo se deu principalmente por conta da energia elétrica (-7,60%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro de 2020 a 28 de janeiro de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2020 (base).