IPCA de Aracaju sobe e chega a 0,73% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou -0,30% registrado em agosto, para 0,73% em setembro. Em setembro de 2019, a taxa havia sido de 0,05%. O índice acumula no ano alta de 1,89%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro registraram aumento entre os meses de agosto a setembro. São eles: Alimentação e bebidas (-0,15% para 2,92%), Habitação ( -0,59% para 0,59%) e Vestuário ( -2,31 para 0,16%) e Educação (-5,76 para -0,02%). De todos os grupos analisados, os maiores aumentos foram registrados no grupo Educação e Alimentação e bebidas.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 28 de agosto e 28 de setembro de 2020 (referência) com os vigentes entre 29 de julho e 27 de agosto de 2020 (base). Cabe lembrar que, em virtude da pandemia de COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por email.

Vale ressaltar que um dos elementos que impulsionou o aumento de preços do grupo de Alimentação e bebidas, foi o subgrupo “Alimentação fora do domicílio”, que variou de 0,09% em agosto para 2,74% em setembro e a “Alimentação no domicílio”, que foi de -0,25% para 2,99%. O item que mais se destacou, em relação à variação, foi o de Cereais, leguminosas e oleaginosas ( -0,49% para 13,05%), com destaque para o subitem “Arroz”, que apresentou uma alta nos preços de 3,60% para 24,01%.

O tomate também apresentou um aumento entre agosto e setembro, variando de -14,79% para 14,83%. O item “Frutas” registrou uma alta nos preços de -4,55% para 3,35% assim como o das carnes, que variou de 3,06% para 5,17%. A cebola, por sua vez, segue em queda, pois variou de -14,23% para -24,02%. Já em relação ao aumento do preço da Alimentação fora do domicílio, constatou-se que isso se deu pela alta nos preços dos lanches (-1,74% para 5,99%)

Já o aumento da variação no grupo Educação, foi puxado pela alta dos preços de Cursos, leitura e papelaria, que variou de -5,76% para -0,02%. Outros aumentos foram registrados nas Creches e Pré-escola (-19,95% e -18,44% para 0%, respectivamente).

O grupo Transportes apresentou uma variação de 0,93% em setembro, sendo que em agosto foi de 0,94%. Por isso, o grupo segue com estabilidade nas variações. Dentro desse grupo, quem apresentou uma leve queda foi a gasolina, variando de 2,72% para 2,43%. No grupo Saúde e cuidados pessoais, houve uma queda de 0,60% para -0,76%. Os principais elementos que impulsionaram essa queda foram os produtos óticos, assim como anti-infeccioso e antibiótico.

O grupo Comunicações também apresentou queda nos preços, variando de 1,94% para -0,15%, sendo puxado pelo “Acesso à internet”, que variou de 12,18% para 0%, em setembro. O grupo Despesas Pessoais também apresentou uma leva queda nos preços, de -0,10 para -0,26, assim como Artigos de Residências , que caiu de 1,11% para 0,64%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

INPC varia 0,88% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do mês de setembro apresentou variação de 0,88%, enquanto, em agosto, havia registrado -0,23%. A variação acumulada no ano foi de 2,23% e, nos últimos doze meses, o índice apresentou alta de 3,48%. Em setembro de 2019, a taxa foi de 0,84%. De modo geral, levando em conta as capitais analisadas, os produtos alimentícios subiram 2,63% em setembro enquanto, no mês anterior, havia registrado 0,80%. Já os não alimentícios apresentaram alta de 0,35%, após registrarem 0,23% em agosto.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de agosto a 28 de setembro de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2020 (base).

Fonte: Unidade Estadual do IBGE em Sergipe

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