Estado recebeu, no Ginásio Constâncio Vieira, pela segunda vez, maior evento de artes marciais mistas da América Latina
Neste sábado, 16, o Ginásio de Esportes Constâncio Vieira, em Aracaju, foi palco da 2ª edição do Jungle Fight em Sergipe, consolidando o estado como um polo de grandes eventos esportivos. Considerado o maior evento de artes marciais mistas da América Latina, o Jungle Fight reuniu atletas sergipanos e de todo o país em uma competição emocionante.
Para o governador Fábio Mitidieri, o evento, transmitido por grandes canais esportivos, leva o nome de Sergipe para o Brasil e o mundo, oferece a oportunidade do público local levar sua torcida aos atletas sergipanos e faz girar a economia ao atrair fãs do esporte, equipes e competidores que vêm ao estado para a disputa. “Mais um grande evento para os sergipanos, que incentiva o esporte e movimenta a economia”, destacou o governador Fábio Mitidieri.
A edição 124 do Jungle Fight foi repleta de momentos marcantes, com a participação de lutadores sergipanos e a primeira disputa feminina pelo cinturão no estado. No card, 15 disputas com os maiores nomes do MMA do momento, proporcionando um espetáculo esportivo de alto nível.
Nas lutas principais, dois ídolos sergipanos disputaram os títulos de campeões do Brasileirão do MMA. William Colorado, atual campeão peso-pena e natural de São Cristóvão, confirmou o cinturão na disputa com o mineiro Daniel Bulldog,
Enquanto Anderson ‘Astro da Maldade’, de Aracaju, buscou o título contra o rondoniense César Augusto na categoria peso-médio, trazendo o cinturão para Sergipe.
A disputa feminina no peso-palha ficou por conta de Maria Isabel Cristina Nascimento, reapresentando Sergipe, e a paraibana Kessy Pereira, que saiu-se vencedora no combate, por nocaute técnico.
A secretária de Estado do Esporte e Lazer, Mariana Dantas, destacou o investimento do Governo de Sergipe na atração de grandes eventos esportivos, refletindo o compromisso em fortalecer o esporte local, impulsionar o turismo e promover o desenvolvimento econômico e social do estado.
“Com um evento dessa magnitude, a gente desenvolve o esporte, dá visibilidade aos nossos atletas, aos nossos lutadores, que traz oportunidades para eles também levarem suas vidas através do esporte. E, lógico, que a gente movimenta o turismo, a gente destaca Sergipe no cenário nacional, porque um evento desse está sendo televisionado pelos principais canais de televisão, pelo Sport TV, pela Globo. Então tem uma repercussão, um alcance muito grande por todo o Brasil e todo mundo. Com isso, a gente coloca Sergipe no cenário nacional esportivo e de realizador de grandes eventos”, destacou Mariana Dantas.
O presidente do Jungle Fight, Wallid Ismail, pontuou os fatores que contribuíram para que o estado recebesse pela segunda vez o Jungle Fight.
“O estado tem um governo que entende que o esporte é uma grande ferramenta de inclusão social. Isso é muito importante. Quando você tem um governador que trabalha com o esporte, porque quando você investe no esporte, você está investido na segurança pública e economia. Para se ter ideia, o Jungle Fight passa no SportTv e chega a gerar quase R$ 30 milhões só na parte de televisão, fora os hotéis, e a movimentação dos atletas que começam a ter patrocínio. Eu procuro contratar o máximo possível de trabalhadores locais nesses eventos. É tudo pensado para melhoria em todas as áreas no estado”, ressaltou.
Cadeia produtiva
Milhares de pessoas acompanharam as disputas no Ginásio Constâncio Vieira, evidenciando o amplo interesse do público pelo MMA e pelo esporte em geral. O Jungle Fight não é apenas uma oportunidade para os lutadores locais demonstrarem seu talento e habilidade, mas também um catalisador do desenvolvimento esportivo.
O lutador Fabrício Alagoinhas, baiano radicado em Sergipe há 15 anos, enfatizou a importância do evento como indutor do desenvolvimento local.
“Em 15 anos, que eu moro aqui, o evento passado tinha sido só o terceiro dessa magnitude aqui no estado. E, agora, a gente está tendo a oportunidade de ter o segundo, em menos de um ano. Isso so faz crescer o estado como um todo porque o esporte movimenta muita coisa. Então, isso aqui é bom para o esporte, principalmente, mas é importante para a cultura, o lazer, para o desenvolvimento da sociedade. Isso aqui vai refletir nos finais de semana, nos bares e restaurantes, quando tiver grandes eventos e o pessoal for se reunir para assistir. Então movimenta a economia não só no dia de hoje, mas, também, para o futuro”.
Além disso, a realização do Jungle Fight tem um impacto na movimentação turística e econômica da região. O evento atrai espectadores e visitantes, impulsiona a ocupação hoteleira e beneficia o comércio local, os serviços de alimentação e transporte, gerando renda e empregos diretos e indiretos para a população local.
A empreendedora Helena de Freitas veio de São Cristóvão para acompanhar o sobrinho Mário Freitas, que disputou na categoria peso-mosca com o atleta Matheus Nery.
Para ela, o evento é importante para desenvolver a prática esportiva, ao mesmo tempo que contribui com toda a cadeia produtiva que gira em torno da disputa.
“O incentivo ao esporte é muito importante para tirar até as pessoas de situações de precariedade e de violência. Portando, é sempre bom pois ajuda esse lado também da questão da cadeia produtiva. Porque não é só a questão dos atletas, tem todo esse movimento dos hotéis, dos vendedores, ajuda a todos os envolvidos”.
Quem também evidenciou a importância do evento para o estado foi o lutador de jiu-jítsu Edre Raniel Costa dos Santos. “Um evento desse aqui engrandece não só o esporte em si, mas também o próprio estado, porque traz turistas, moviment a economia e isso tem uma importância grandiosa. É um esporte que precisa de maior visibilidade, até para desmistificar a questão da luta, que é um esporte seguro, onde é preservada a integridade dos atletas, além de ser um ambiente familiar também”, comentou o praticante de artes marciais há mais de 20 anos.
Sempre que há um grande evento no Constâncio é uma oportunidade para o vendedor ambulante Erivaldo Bernardo dos Santos obter uma renda extra. “Que sempre continue tendo esse eventos para que a gente tenha oportunidade de trabalhar e tirar o sustento”, disse o vendedor, que trabalha há 15 anos comercializando bebidas.
Eventos
O sucesso do Jungle Fight em Sergipe é apenas um exemplo das grandes eventos esportivos realizados no estado. Ainda neste ano, o estado recebeu jogo pela rodada do campeonato Carioca 2024, entre Flamengo e Bagu, na Arena Batistão, em fevereiro.
Em 2023, Sergipe recebeu uma série de outros eventos renomados, como o Aberto Nacional de Judô, o Troféu Brasil de Ginástica, o Torneio Crossfit Brasil, o Campeonato Brasileiro de Surf Master Tour, o próprio Jungle Fight, entre outros, promovendo o estado como um destino acolhedor e atrativo para os amantes do esporte e do entretenimento.
Fonte: Secom/Governo
Foto: Erick O’Hara