(ALESE) – Ainda em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, algumas profissionais relataram nesta terça-feira, 10, a experiência adquirida ao longo dos anos na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Todas elas comungam com o sentimento: de que não se vêem trabalhando em outro lugar ou fazendo outra coisa.
“Eu sou taquígrafa há 25 anos na Assembleia Legislativa de Sergipe, adoro a minha profissão e não me vejo fazendo outra coisa. Taquigrafia é uma profissão milenar e mesmo assim, muitas pessoas ainda não sabem o que é, mas hoje temos muita tecnologia para entender. Muitas pessoas nos vêem trabalhando aqui no plenário e perguntam o que estamos fazendo. Trata-se de uma profissão difícil de aprender, mas muito gratificante. Sou apaixonada pelo que faço”, destaca a taquígrafa Isabel Lôbo, ao lado das colegas Janaína Lima, que está há 19 anos na taquigrafia da Alese e Diana Rocha, que completa 10 anos no setor, registrando tudo o que os paralmentares e convidados falam nas sessões ordinárias e nas sessões especiais.
A chefe do Cerimonial da Alese, Laura Lídia Kumer Hora Falcão, iniciou suas atividades na Assembleia Legislativa de Sergipe em 1991, já com o cargo de chefia. “Essa função não existia no quadro da Casa, foi criada pelo então deputado Nicodemus Falcão, eu assumi a chefia do Cerimonial e criei toda a estrutura do departamento. Hoje o cerimonial tem apenas mulheres bem atuantes e competentes. Somos em oito, mas inicialmente éramos três e fomos formando toda a estrutura. Na gestão do presidente Antônio Passos, levamos a ideia da Escola do Legislativo e ele me colocou como diretora e o cerimonial ficou com a Sandra que já era do cerimonial e já conhecia os serviços”, conta.
Laura Kumer acrescentou que a ideia da implementação da Escola do Legislativo já estava vindo de outras assembleias legislativas a exemplo de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraíba e Pernambuco. “São escolas de governo que têm o objetivo de aproximar a sociedade da Assembleia Legislativa e também de capacitar o servidor da Casa para atender melhor a sociedade. Passei dois anos e sai para a TV Alese, aonde trabalhei como repórter, apresentadora e fiz alguns documentários, a exemplo do Vida Pública, sobre a história de autoridades. Graças a Deus os nossos deputados sempre deram muito espaço para as mulheres e hoje estou com o presidente Luciano Bispo, que me chamou de volta para o cerimonial, uma surpresa muita grande. Sou servidora concursada do estado, mas estou aqui requisitada servindo ao estado, mas através da Assembleia Legislativa com o meu trabalho”, relata Laura, que é educadora de formação, é radialista e cursou Relações Públicas até o 5º período.
A diretora do Controle Interno da Alese, Maria Isabel de Góis Menezes, contou com orgulho que trabalhar para a Assembleia Legislativa de Sergipe, é muito gratificante. “É realmente muito bom, primeiro porque exerço a função que gosto na área contábil e depois tenho certeza que estou contribuíndo para o nosso estado, para a nossa nação, porque na hora que a gente tenta controlar o serviço público, isso é de grande importância para todos nós. Exerço a minha função com ética, com dignidade, com a sabedoria que me é peculiar e sou muito feliz em estar aqui com Luciano Bispo e os demais”, enfatiza.
Eliane Torres Guimarães trabalha na Assembleia Legislativa de Sergipe há 32 anos. “Comecei a trabalhar com 13 anos de idade; entrei no setor de Recursos Materiais na época do deputado Guido Azevedo ele me perguntou se eu queria ser secretária de comissão porque as servidoras estavam se aposentando. Eu fiquei abismada porque as que estavam saíndo tínham mais de 30 anos na Assembleia. E olha eu aqui contando história como secretária de Comissão e graças a Deus me dou bem com todos os deputados. É o trabalho de uma vida aqui”, entende Eliane.
Uma das mais recentes profissionais que atuam na Casa, a jornalista Silvia de Oliveira, atua na TV Alese há quase três anos.
“Esse ano eu completo 30 anos de jornalismo, atuando no Recife com muita alegria, muita honra e toda essa experiência que estou reaprendendo aqui na Assembleia há quase três anos, entrando numa área que não era comum lá, que é a área legislativa e pra mim estão sendo muitas descobertas e eu estou amando. Estou aprendendo, gostando do ambiente de trabalho, os sergipanos realmente nos recebem muito bem, estou aprendendo a lidar com legislação e feliz porque as mulheres aqui são valorizadas. Temos um número grande de mulheres no plenário, nos bastidores, na Rede Alese, na TV Alese. Todas capacitadas e muito amáveis”, comemora.
Créditos: Aldaci de Souza – Rede Alese
Foto: Jadilson Simões