“Dentre os pré-candidatos atuais, não vejo outro candidato de direita a não ser eu”. A declaração é do pré candidato a prefeito de Aracaju (SE) pelo Avante, Lúcio Flávio, empresário, publicitário, casado e pai de dois filhos. Ele explica que nessa fase de pré candidatura não pode tratar de temas de campanha. “A lei eleitoral não me permite. Mas me enquadro no aspecto político alinhado à direita, no aspecto econômico alinhado ao livre-mercado e na questão de valores e costumes. eu sou liberal, sou cristão, evangélico. São minhas causas de vida, e não eleitorais”, explicou.
Lúcio Flávio está convencido que é “candidatíssimo” e que unirá a direita aracajuana em torno desse projeto, além de puxar para si o apoio do presidente Jair Bolsonaro. “Apoiamos a campanha do Presidente Bolsonaro de forma voluntária e espontânea. O fizemos por acreditamos nele. E seguimos apoiando. E ele não nos deve nada. Pelo contrário. Ele está no crédito. Não fizemos nada em troca”, comentou o militante político, acrescentando que o Avante terá opções de candidaturas em alguns outros municípios de Sergipe.
Ele revelou ainda que o seu grupamento político está dialogando com diversos setores do Governo Federal e “o Presidente já foi sinalizado acerca de nossa candidatura. O apoio deve vir naturalmente, sem afobação, sem desespero e sem pressão. Não queremos usar o Presidente”.
O pré candidato à Prefeitura da capital entende que Aracaju quer um candidato conservador e avalia que as manifestações de apoio ao Bolsonaro nesta vinda à Sergipe demonstram o tamanho deste eleitorado.
União
“A direita é muito unida, por mais que alguns ex-líderes partidários do passado insistam em tentar tumultuar ou confundir. A direita em Sergipe segue valores mais que pessoas. Estava órfã e agora seguirá unida, ainda que alguns nomes torçam o nariz. A direita é orgânica, espontânea e auto-sustentável”, disse.
Lúcio Flávio explicou como se deu a escolha dessa opção de direita que ele representa. “Nosso agrupamento, o Brasil200 estava observando os candidatos, como sempre fizemos, organizando sabatinas, para buscarmos a quem apoiar. Foi quando percebemos que o grupo não se sentia legitimamente representado por nenhum dos nomes que estavam à mesa, e isto nada tem a ver com bom ou mal candidato. Tem a ver com afinidade de valores e de conceitos ideológicos. Visto isto, não tivemos outro caminho a não ser colocar nosso nome à disposição dos eleitores. E graças a Deus a aceitação tem sido exponencial, assim como o fenômeno Bolsonaro”, concluiu.