Sergipe registra redução na área afetada por seca moderada, revela atualização do Monitor de Secas

No período entre novembro e dezembro de 2023, observou-se uma atenuação da severidade da seca em dois estados brasileiros, conforme os dados mais recentes do Monitor de Secas: Amazonas e Sergipe. Nesse mesmo intervalo, a seca intensificou-se em 15 unidades da Federação, incluindo Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. Em São Paulo, o fenômeno retornou a ser registrado em dezembro. A severidade da seca permaneceu estável em cinco estados: Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Por outro lado, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não apresentaram registros do fenômeno. Além disso, o Amapá entrou para o Monitor com uma seca fraca em parte de seu território, alcançando assim a cobertura integral do território nacional.

No caso específico de Sergipe, a área afetada pela seca permaneceu em 100% entre novembro e dezembro, marcando a primeira vez que o estado experimenta dois meses consecutivos com seca total desde janeiro e fevereiro de 2022. Notavelmente, Sergipe foi o único estado nordestino a apresentar uma redução na área com seca moderada, passando de 58% para 43% do território durante esse período.

Em dezembro do ano passado, treze unidades da Federação registraram seca em 100% de seus territórios, incluindo Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe, Mato Grosso e Tocantins. Para percentuais acima de 99%, considera-se a totalidade do território afetado pela seca. Nas demais unidades federativas com registros de áreas com seca, os percentuais variaram de 20% a 98%.

Comparando os meses de novembro e dezembro, observou-se uma diminuição na área com seca em três estados: Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Em contrapartida, cinco estados experimentaram um aumento na área com o fenômeno: Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo viu o retorno da seca em dezembro. Quatorze unidades federativas mantiveram suas áreas com o fenômeno estáveis: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Por outro lado, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina permaneceram sem registros de seca em dezembro, e no Amapá ainda não é possível realizar comparações devido à entrada do estado no Mapa do Monitor nesse mesmo mês.

O Monitor de Secas realiza um acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil, utilizando indicadores do fenômeno e avaliando os impactos em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo consideram déficits de precipitações recentes até seis meses, enquanto acima desse período os impactos são considerados de longo prazo. Essa ferramenta tem sido fundamental para orientar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e está acessível através do site monitordesecas.ana.gov.br e do aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

(Com informações da Assessoria Especial de Comunicação Social do Governo Federal)

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