Sergipe tem quatro municípios considerados prioritários no Programa Brasil Saudável

O Ministério da Saúde do Brasil deu um grande passo na luta contra doenças infecciosas e condições de saúde que afetam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis. Com a introdução do Programa Brasil Saudável nesta quarta-feira (7), o país se tornou o pioneiro global em adotar uma estratégia governamental destinada a eliminar ou mitigar 14 enfermidades e infecções, incluindo tuberculose, hanseníase, HIV/aids e malária. O programa foi oficialmente lançado com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da Ministra da Saúde Nísia Trindade, e do Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, marcando um compromisso do Brasil com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e as iniciativas de eliminação de doenças da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nas Américas.

O Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDDS) identificou 175 cidades brasileiras como prioritárias no combate a estas enfermidades, com Sergipe destacando-se pela inclusão de quatro de seus municípios: Capela, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão, e Aracaju. Essas localidades apresentam altas incidências de duas ou mais dessas doenças, tornando-as focos essenciais para a erradicação dessas condições como problemas de saúde pública.

O Brasil Saudável visa não apenas combater as doenças, mas também abordar as raízes sociais que contribuem para sua propagação, como pobreza, fome e desigualdade. O programa, inédito desde sua criação em abril de 2023, enfatiza a necessidade de políticas públicas que promovam a equidade em saúde e reduzam as iniquidades sociais. A estratégia inclui metas ambiciosas, como a eliminação de várias doenças endêmicas e a adoção de medidas para diagnosticar, tratar e reduzir a transmissão de infecções de transmissão vertical e doenças como a tuberculose e a hanseníase.

Este esforço multidimensional reforça o compromisso do Brasil com o fim das doenças e infecções perpetuadas por ciclos de desigualdade, marcando um avanço significativo na saúde pública global e na luta contra as desigualdades sociais.

(Com informações do Ministério da Saúde)

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