Suspeitos de estelionatos com golpe do cartão recortado são presos em flagrante pela Polícia de Sergipe

Em continuidade às investigações sobre a prática do golpe em que estelionatários solicitam que cartões de crédito sejam recortados e entregues a um motoboy, as equipes da 1ª Delegacia Metropolitana (1ª DM) prenderam em flagrante Johnny Henrique Gomes da Silva, 21, e Douglas Trindade Leite, 27. Eles foram detidos em flagrante pela prática de estelionato qualificado, nessa quinta-feira, 11. A dupla estava em posse de dez máquinas de cartão de crédito e crachás falsos.

De acordo com o delegado Everton Santos, os suspeitos são de São Paulo e tinham chegado em Aracaju no início desta semana. “Eles chegaram na segunda-feira, 8, e estão agindo desde então. Estamos buscando as vitimas do dia 8 ao dia 11 para que possam reconhecer e formalizar os boletins de ocorrência, para a produção de provas por estelionato qualificado”, detalhou.

Ainda conforme o delegado, eles foram presos em duas pousadas diferentes, na região do Aeroporto. As máquinas apreendidas com os investigados registraram os mesmos valores dos boletins de ocorrência prestados pelas vítimas na capital sergipana. “Nas máquinas de cartões apreendidas na ação policial constam os valores de transferências e de saques que estão descritos nos boletins de ocorrência formalizados nesta quinta-feira”, complementou.

A maior parte das vítimas é composta por idosos. A Polícia Civil pede que possíveis outras vítimas dos suspeitos comuniquem os fatos por meio do registro do boletim de ocorrência. A instituição também destaca que informações e denúncias que possam levar à localização de outros envolvidos no crime podem ser comunicadas por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181.

Golpe

O crime consistia numa estrutura de falsos atendentes, montada em São Paulo. Eles ligavam para as vítimas e alegavam que os cartões tinham sido utilizados de forma fraudulenta em outro local e, por isso, seria necessário inutilizá-los, cortando os cartões com uma tesoura. Os atendentes já dispunham de dados pessoais importantes das vítimas. Os golpistas iam à casa da vítima, pegavam os cartões recortados, juntavam as partes – por conter o chip intacto – e passavam a utilizá-los.

Fonte e foto: SSP-SE

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