Representantes dos trabalhadores demitidos e não indenizados pelo Grupo João Santos em Sergipe desejam uma audiência com o governador Fábio Mitidieri. Eles iriam ao encontro acompanhados pela assessoria jurídica para expor a situação em que se encontram, e outros problemas processuais e causados pelo fechamento de indústria no interior do Estado.
Sete anos depois de ter encerrado as suas atividades em Sergipe, o Grupo João Santos, que produzia o cimento Nassau em sua unidade industrial de Nossa Senhora do Socorro, quer reassumir o comando da empresa para realizar a recuperação judicial e solicitou a medida ao Judiciário de Pernambuco. A Justiça de Sergipe , que vem atuando no caso desde o início, sustenta que a venda da fábrica ao Polimix foi legal, acabada e irretratável.
O grupo deixou a fábrica abandonada em Sergipe e ainda assim o Poilimix, que tem experiência de produção e comercialização de cimento (tem uma unidade produtiva do cimento Mizu em Pacatuba/SE), adquiriu a fábrica de Nossa Senhora do Socorro em compra direta, em juízo, após a realização de seis leilões.
A empresa fabricante do cimento Nassau tem uma dívida trabalhista em Sergipe superior a R$ 100 milhões, pois demitiu todos os seus funcionários, mais de 350, e não pagou os seus direitos. Também tem uma dívida junto ao Governo de Sergipe superior aos R$ 300 milhões, isso só com o ICMS.