Uma projeção feita pelo Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional (Leader) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), destaca que o crescimento de casos da Covid-19 no estado, deverá ser equilibrado a partir do final de agosto de 2020. O estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto EpiSergipe e a estimativa é de aproximadamente 78 mil pessoas infectadas ao final da pandemia do novo coronavírus.
Os pesquisadores da UFS tomaram como base os boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde, no período de 1º de maio a 10 de julho deste ano, para projetar um crescimento equilibrado do número de casos do novo coronavírus entre os dias 27 de agosto e 8 de outubro, iniciando-se, assim, a estabilização da epidemia no estado.
A projeção também indica a aceleração de infecções até o dia 26 agosto, ocorrendo o pico de casos. Segundo o estudo, até o dia 24 de julho, são estimados, no mínimo, 47.600 casos acumulados do novo coronavírus em Sergipe. No mesmo período, o número de óbitos acumulados por causa da doença é estimado em 1.321, no mínimo.
A estimativa é de que 121.963 pessoas podem vir a ser contaminadas em todo o estado. Já a previsão do total de infectados, ao final da pandemia, é de aproximadamente 78 mil pessoas, o que representa 63,77% da população suscetível.
De acordo com os pesquisadores, as previsões podem sofrer alterações, pois dependem dos dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, que por sua vez depende dos KITs de testagem, dos resultados dos exames enviados à Fiocruz e dos decretos governamentais.
Parceria
Ao comentar o estudo realizado pelos pesquisadores da UFS, a deputada Janier Mota (PL), afirmou que as pesquisas fazem parte do Projeto EpiSergipe.
“A universidade firmou uma parceria com o Governo de Sergipe para desenvolver um projeto que visa acompanhar o grau de contaminação e os impactos do novo coronavírus no estado. O projeto tem duração de um ano e consiste na monitoração do nível de infecção por covid-19, identificando a prevalência em 15 municípios, estimando os impactos socioeconômicos da pandemia e acompanhando os impactos sociais nas populações mais vulneráveis”, explica.
Créditos: Aldaci de Souza – Rede Alese/Com informações da Ascom UFS
Foto: Jadilson Simões