“Não estamos em estado de alerta, mas apenas acompanhando o aumento das vazões nas barragens das usinas hidrelétricas”. O comentário é do coronel Alexandre Alves, coordenador Estadual da Defesa Civil de Sergipe, que deixou claro que não recebeu nenhuma informação sobre riscos que possam correr as famílias que moram nas margens do rio São Francisco.
Como os lagos de Três Marias (MG), Sobradinho (PE/BA) e Paulo Afonso (BA) estão com pouca quantidade, boa parte da água que desce o São Francisco elevará os volumes e não deve ter grandes impactos quando chegar em Xingó. Há acúmulo de água de chuvas em Minas Gerais.
Segundo o coronel, não há motivo para desespero ou retirada da população ribeirinha de suas casas em Sergipe ou Alagoas. “Vamos aguardar a evolução do processo de liberação de água nas usinas e a partir dessas informações veremos o que será preciso fazer”, declarou.
A vazão em Sergipe deverá atingir entre 850 e 1350 metros cúbicos por segundo, quando houver a liberação em Paulo Afonso, a represa e usina que fica mais próxima de Xingó, localizada em Canindé do São Francisco, na divisa com Piranhas (AL)